O mecânico Agnaldo da Silva, 38 anos, o condutor do Monza que atropelou o comerciante Antonio José Rodrigues, 72, no ultimo domingo no cruzamento da Avenida Navarro de Andrade com a Rua 15, acidente que vitimou fatalmente o idoso, diz não ser culpado pelo acidente.
Ele alega que trafegava pela referida avenida sentido Escola Agnes, e ao chegar ao semáforo existe naquele cruzamento e com o sinal verde, teria ficado emparelhado com o ônibus do Expresso Itamarati, momento em que percebeu a diminuição da velocidade do coletivo e o surgimento repentino da vítima passando na frente do ônibus.
Agnaldo alega não ter tido tempo hábil para frear ou evitar a colisão com o idoso. O mecânico que se diz profundamente triste com a morte do comerciante, reconhece sua falha por ter bebido e saído com o veiculo, mas nega que estaria em alta velocidade conforme boatos, “eu estava mais ou menos a 50 quilômetros por hora”.
“Bêbado ou não, seria impossível evitar o acidente, ele passou na frente do ônibus que quase acertou ele, não tinha intenção de matar ninguem. Estava na hora errada e no lugar errado, não me julguem mal pelo acidente, não tive culpa”.
O condutor disse que muitas pessoas telefonaram para ele fugir quando da noticia da morte da vítima, “não faria isso, não tive culpa e não sou bandido para fugir”. disse
“Peço mil desculpas a família, errei por ter bebido, mas não me julguem como assassino, agora é esperar pela justiça dos homens e de Deus”, finalizou Agnaldo.
Correio Santa Fé