

Um motorista de aplicativo de 43 anos viveu momentos de terror na madrugada da última terça-feira, dia 22, após ser assaltado na Avenida Mirassolândia, zona norte de São José do Rio Preto. O crime ocorreu logo após a vítima ter participado de um encontro sexual combinado com um jovem casal.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a transação foi combinada fora da plataforma digital. O motorista conduziu o casal até um hotel na cidade. Após o programa, o trio seguiu para um comércio na Avenida Mirassolândia, onde o homem do casal iria sacar dinheiro em um caixa eletrônico para efetuar o pagamento do serviço.
Enquanto a vítima esperava dentro do estabelecimento comercial, o casal agiu rapidamente: eles entraram no veículo do motorista, um Chevrolet Prisma, e fugiram, levando também o celular da vítima que estava no carro.
Perseguição e Prisão
A Polícia Militar foi imediatamente acionada e, em patrulhamento, conseguiu localizar o veículo pouco tempo depois, abandonado e ocupado por três pessoas na Avenida Elias Tarraf, no bairro Dom Lafayete Libânio.
Os ocupantes do carro eram dois homens, de 30 e 37 anos, e uma mulher de 20 anos. Durante a revista, os policiais encontraram o telefone celular do motorista de aplicativo em posse do homem de 37 anos.
Versões Contraditórias
Questionados sobre o crime, os suspeitos apresentaram versões contraditórias que foram confrontadas com o relato da vítima.
O grupo detido alegou que o carro havia sido emprestado pela vítima para que pudessem comprar entorpecentes – uma versão que foi prontamente desmentida pelo motorista de aplicativo.
Já a mulher, de 20 anos, afirmou que havia ficado com o celular da vítima como forma de “quitar” uma dívida de R$ 50, que teriam sido utilizados para abastecer o veículo que, segundo ela, apresentava problemas mecânicos.
Os três foram conduzidos à delegacia. O delegado de plantão não acatou as versões dos suspeitos e os autuou: os dois homens foram indiciados por furto e a mulher, por receptação. Além disso, a autoridade policial solicitou a conversão da prisão em flagrante para preventiva, buscando a manutenção dos suspeitos sob custódia.













