Guilherme Meucci Soares, hoje com 26 anos, vai a júri popular em julho depois de matar o empresário, Rodrigo Fernandes Pereira, na época com 33 anos, no dia 21 de abril de 2012.
O rapaz dirigia bêbado, na contramão, por oito quilômetros na rodovia Washington Luís, em São José do Rio Preto, quando bateu de frente com o carro da vítima.
O acidente, segundo o boletim de ocorrência, teria ocorrido por volta das 2h30. Rodrigo que voltava de uma chácara, morreu na hora e Guilherme que saia da balada foi levado para o Hospital de Base da cidade, onde teve fratura na coluna, hemorragia no baço e fígado, além de traumatismo craniano.
Guilherme mora em Rio Preto e responde ao processo em liberdade. A viúva, Adriana Mazoni Pagani, de 32 anos, ficou com os dois filhos, hoje com 12 e 10 anos e na época com 7 e 5.
Segundo a acusação, Guilherme deverá pegar, no mínimo, 12 anos de prisão, mas a pena não deverá ser muito superior a isso, pois Guilherme era réu primário. No carro dele foi encontrada uma garrafa de vinho com um resto da bebida.
A defesa do acusado diz que ele não estava bêbado, pois não existe laudos ou elementos que possam indicar a embriaguez no dia do acidente. Sete jurados condenarão ou absolverão o acusado.
“Confio plenamente na capacidade, experiência do Promotor Dr, Lélis, e, acredito no humanismo daqueles que estarão liderando e julgando naquele júri do dia 04/07. A justiça pode até demorar, porém acredito sim que poderemos olhar para o céu e dizer, obrigada Senhor por ter nos amparado e ter a certeza que lutamos e vencemos por justiça em nome do Rodrigo”, disse Adriana em sua rede social.