O Tribunal do Juri do Fórum de Catanduva, na região metropolitana de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, condenou a 17 anos de prisão em regime fechado, o motoboy André Luís de Oliveira, o “Índio”, por ter matado a jovem Daira Nogueira do Nascimento, de 22 anos, com um tiro no rosto. O crime aconteceu no dia 9 de setembro de 2019. O acusado foi encontrado pela polícia no dia 11, quando tentava fugir.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) denunciou André Luís por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, mediante emboscada contra mulher e ocultação de cadáver.
Relembre o crime
Daira desapareceu no dia 9 de setembro de 2019. As investigações da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São José do Rio Preto concluíram que a vítima foi assassinada naquela noite, em uma estrada vicinal que liga Ibirá (SP) a Urupês (SP). Após atirar contra Daria, “Índio” arrastou o corpo dela até um matagal e o abandonou.
No dia 11, o homem foi abordado pela Polícia Militar Rodoviária, no quilômetro 290 da rodovia Assis Chateaubriand, em Penápolis (SP). Investigadoras da DDM informaram o Grupo de Operações Especiais (GOE) que o suspeito pilotava uma motocicleta e estaria envolvido no feminicídio de uma jovem.
Ao ser abordado pelos policiais, André Luís confessou o crime e afirmou que estava fugindo para o Paraguai. Ele foi preso e levou os investigadores da Polícia Civil até o matagal onde o corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição.
Na época, a delegada Cristina Sant’Ana informou que André e Daira tinham um relacionamento amoroso, mas que dias antes do crime tiveram uma discussão em que a vítima teria dado um tapa no rosto dele. Ele ficou bravo e a matou. A arma usada no crime não foi encontrada. Ainda de acordo com a delegada, quando foi preso, “índio” confessou o crime tranquilamente e não demonstrou arrependimento.