A XXII Mostra Estudantil de Teatro tem mais quatro espetáculos até o dia 31 de outubro. O evento termina na próxima terça-feira, 1° de novembro, com a apresentação de “Olhar com olhos virgens” da Federação de Dança de Salvador-BA, às 20h.
A Mostra é realizada pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Cultura, começou no dia 13 de outubro e segue até 1° de novembro no Teatro Municipal Merciol Viscardi. São duas apresentações do mesmo espetáculo por dia, às 15h e às 20h. O ingresso custa R$5.
“Máquina do Tempo”
Nesta sexta-feira, 28 de outubro, quem sobe ao palco do Teatro Municipal é o grupo “Arte Final”, da Escola Estadual Professor Antônio Tanuri, com o espetáculo “Máquina do Tempo”. O texto é adulto, escrito por Tiago Couto Ansani com direção de Leonardo Cury. A classificação é livre.
Na história, um príncipe mulherengo da idade média, durante uma de suas puladas de muro se envolve com a princesa do país vizinho. Tentando corrigir seu erro, ele entra numa máquina que faz voltar ao passado, porém, ele programa errado a máquina e acaba vindo para o século XXI. Como sua máquina ficou danificada por causa da viagem, ele precisa de dinheiro para consertá-la e acaba conhecendo uma mulher que aceita consertar a máquina, porém, em troca de um favor: casar seu filho com a filha de um empresário rico. Até aí tudo tranquilo se não tivesse um detalhe muito importante, o rapaz é gay e a moça é lésbica. Daí em diante muita loucura e muita confusão onde no final o amor prevalece.
“As montanhas”
Já no sábado, dia 29 de outubro, é a vez da apresentação do grupo “Geratriz di Teatro”, do Colégio Anglo, com a peça “As montanhas”, de autoria e direção de Rafael di Lima. O texto é adulto e tem classificação livre.
O espetáculo conta a história de um grupo de alunos desesperado para passar de ano. Os estudantes decidem tramar o roubo das provas finais na escola, ao mesmo tempo em que a professora de Literatura trabalha texto do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, “Aquele que diz Sim. Aquele que diz Não”, que fala de um grupo de alunos que sai em expedição atrás da cura que pode salvar a cidade de uma epidemia fatal.
A trama faz com que haja um paralelo entre o real e o imaginário, o certo e o errado, a vontade e a decisão. “As Montanhas” é o segundo texto da trilogia desenvolvida para o projeto “Teatro e Imersão”, discutindo as barreiras entre o teatro e a sociedade.
“Maria Peregrina”
A Escola Municipal João Garcia Andreo leva a Companhia “Assim de Repente” para o palco do Teatro Municipal no domingo, 30 de outubro, com a peça “Maria Peregrina”, texto de Luís Alberto de Abreu e direção do grupo. A categoria é adulto e tem classificação livre.
Maria Peregrina não lembra o seu passado e terá o seu caminho cruzado com um rapaz que está indo para Aparecida. Três histórias são pano de fundo para a busca do passado dessa mulher. Seria ela alguém das histórias contadas? Ou seria somente fruto da imaginação do romeiro que está indo fazer uma prece na cidade religiosa?
“A Mãe, a morte e a flor”
Para encerrar a participação das escolas na Mostra, o Colégio COC sobe ao palco do teatro com o grupo “Takamatraka”, que apresenta o espetáculo “A Mãe, a morte e a flor”, de Issac Ruy (adaptação de um conto de Hans Christian Andersen). O texto é adulto e tem classificação de 12 anos.
A peça conta a busca desesperada de uma mãe para recuperar a filha doente que foi raptada pela morte. Pelos caminhos, ela encontra personagens sombrias e do submundo, enfrentando os mais variados martírios e suplícios, além de sacrificar pouco a pouco a própria vida para alcançar seu destino e poder retornar para casa com a filha nos braços.
Com figurinos e luz que transportam para um universo fantástico, ao mesmo tempo que macabro, o espetáculo cria uma atmosfera de suspense e tensão, além da belíssima trilha que conduz hipnoticamente, cena a cena, as emoções da mãe e os encontros com as demais personagens.
“Pluft, o Fantasminha”
Na quarta-feira, dia 26, foi apresentado o espetáculo “Pluft, o Fantasminha”, encenada pelo grupo “Pintando o 7”, da Escola Municipal Koei Arakaki.
