O estádio do Morumbi deverá ser uma das sedes da Copa América de 2019, que será disputada no Brasil.
Porém, para receber os jogos do torneio, o São Paulo terá de fazer algumas reformas. Entre as mudanças necessárias estão a reforma de seus vestiários, construir um novo túnel para os jogadores dos dois times entrarem em campo juntos, além de ampliar a área de entrevistas, entre outras.
Presidente eleito da CBF e CEO da Copa América, Rogério Caboclo é um dos principais entusiastas da inclusão do Morumbi no torneio. Ele é conselheiro do São Paulo.
A intenção dos organizadores é colocar o jogo de abertura do evento no Morumbi. Para isso, os executivos da Conmebol precisam dar o aval à proposta na reunião da próxima semana, em La Paz, na Bolívia.
O jogo marcará a estreia da seleção no torneio, que começará no dia 7 de junho.
O estádio do tricolor paulista já foi inspecionado pela entidade. O valor da obra, que será bancado pelo clube, é mantido em sigilo.
O Allianz Parque também integrará o calendário do evento e, assim como o Morumbi, também precisará de obras para cumprir algumas normas da entidade continental.
Palco da abertura da Copa, o Itaquerão está fora do torneio. A diretoria do Corinthians anunciou a desistência no mês passado. O clube acredita que a realização da Copa América no estádio não seria vantajosa.
No Mundial de 2014, o Morumbi não recebeu jogos porque a diretoria do São Paulo não aceitou a pedido da Fifa para fazer uma reformar milionária no estádio.
Após o impasse com o São Paulo, o Corinthians viabilizou a construção do Itaquerão, que vai custar mais de R$ 1 bilhão aos cofres do clube quando acabar o prazo para quitar a dívida.
Além de São Paulo, a Copa América será disputada em outras quatro cidades: Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte.
O Maracanã está cotado para receber a final no dia 20 de junho. Em Porto Alegre, o torneio será disputado na Arena do Grêmio, que também não participou da Copa do Mundo.
A competição será disputada por 12 seleções. Além das dez do continente, o Japão e o Qatar, que sediará o próximo Mundial, vão participar do evento.
O torneio será decisivo para o técnico Tite. Se a seleção amargar um novo fracasso, o treinador dificilmente permanecerá no cargo.
Tite assumiu o cargo em 2016, quando Dunga foi demitido após a eliminação da seleção na Copa América. Com informações da Folhapress.