O caso dos 11 bebês que morreram na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade de Sergipe está sendo investigado por uma comissão formada por integrantes da secretaria de saúde, da área de infecção hospitalar da maternidade e membros da vigilância sanitária.
A informação é do médico Gilberto Santos, coordenador da Atenção Hospitalar de Sergipe.
“A situação agora é de tranqüilidade. Desde o último domingo, não temos ocorrência de nenhum óbito. Tomamos algumas medidas de caráter preventivo. O clima é, graças a Deus, é de aparente tranqüilidade”.
Desde do dia 21 de agosto, foram registradas 11 mortes no hospital. De acordo com Santos, cinco foram causadas por algum tipo de infecção. “Pelo menos três germes estão implicados nessas cinco mortes”.
Sobre os outros seis bebês, o médico disse que dois eram prematuros extremos, com baixo peso. Um terceiro, acrescentou Santos, nasceu no interior do estado e chegou ao hospital com problema de infecção. Outros três tinham síndromes congênitas múltiplas.
