quarta-feira, 23 de outubro de 2024
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Morte por atropelamento aumenta 150%

Na maioria dos casos, pessoas atravessam as ruas de grande movimento com total desatenção, explicam médicos do Samu Mortes por atropelamento cresceram 150% em Catanduva entre os anos de 2004…

Na maioria dos casos, pessoas atravessam as ruas de grande movimento com total desatenção, explicam médicos do Samu

Mortes por atropelamento cresceram 150% em Catanduva entre os anos de 2004 e 2005. Os dados, divulgados pela Fundação Sistema estadual de Análise de Dados (Seade) nessa semana, são baseados em informações do Cartório de Registro Civil.

Os principais motivos dessa alta taxa de aumento na cidade estão relacionados à falta de atenção dos pedestres e à ‘pressa’ dos condutores nas principais vias de acesso e avenidas da cidade. Segundo os médicos e enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na maior parte dos casos de atropelamento a vítima atravessa a rua sem o cuidado primordial, que é olhar para os dois lados. Em alguns casos, o indivíduo tenta a sorte: acha que, pelo veículo estar longe, consegue atravessar correndo, e acaba sendo alvo de um carro, moto e até bicicleta.

Quando atropeladas, advertem os médicos do Samu, as vítimas não devem ser mobilizadas por aqueles que tiverem ao redor. É necessário acionar algum órgão competente – Corpo de Bombeiros, Samu e Polícia.

Vias
Cerca de 80% dos atropelamentos em Catanduva ocorrem nas vias que apresentam fluxo rápido de veículos. As avenidas José Nelson Machado, Orlando Zancaner, São Domingos e São Vicente de Paulo são os locais onde os pedestres precisam de maior atenção na hora de atravessar a via.

900%
O índice de atropelamentos com mortos no trânsito local cresceu 900% entre 2001 e 2005. Em 2001, foi registrado apenas um pedestre morto nas ruas. Já no ano passado, dez pessoas morreram.

Centro
Um homem desconhecido foi atropelado na avenida São Domingos, Centro, na noite de anteontem. Ele atravessou a via sem olhar, quando foi atingido por uma moto – Honda CG-150 vermelha, placas DJX-3764, de Catanduva – conduzida pelo estudante D.F.S., de 21 anos.

A vítima caiu e logo se levantou e saiu correndo, sem esperar por atendimento médico. O estudante apontou que não conhecia o indivíduo. A motocicleta, por apresentar habilitação vencida, teve de ser recolhida ao Pátio.

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