O juiz de Rio Preto Luís Guilherme Pião irá decidir, ainda nesta semana, se o motorista Raphaelo dos Reis Pissolatti irá a juri popular.
Nesta segunda, foi realizada a primeira audiência do caso no Fórum de Rio Preto onde foram ouvidas duas testemunhas de acusação e oito de defesa. Familiares de Pissolatti, preso desde julho deste ano, estiveram ontem no Fórum e levaram faixas em apoio ao réu.
Segundo familiares, eles querem que o caso seja julgado como um acidente e não como um crime. O acidente aconteceu no final de julho, na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Rio Preto.
O motorista dirigia uma Ranger no sentido Olímpia a Rio Preto. Ele bateu na traseira de um Gol conduzido por Carlos Alves da Silva, de 60 anos. Familiares dele estavam no Gol. Sua filha, Maria Fernanda de Oliveira Silva, de apenas 9 anos, morreu no local do acidente. A polícia estimou, na época, que motorista estava acima da velocidade máxima permitida no trecho, que é de 60 quilômetros por hora.
Denúncia oferecida pelo Ministério Público aponta que exames comprovariam que o jovem estaria dirigindo embriagado. O Ministério Público pretende levar o jovem a júri popular porque entende que o motorista, de 21 anos, teria praticado homicídio doloso, quando há intenção de matar. Foi contra isso que a família do acusado se mobilizou nesta segunda.
Parentes da vítima, porém, querem a condenação. “O sujeito desceu do carro totalmente embriagado”, afirmou Carlos, pai da criança, na época do acidente. O promotor José Heitor dos Santos não foi localizado ontem.