


O corpo de Rosimari Amadeu da Silva, de 49 anos, foi sepultado no final da tarde deste sábado, após ela sofrer um mal súbito em casa, horas depois de ter retornado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Fernandópolis. Rosimari deixa uma filha e netas.

De acordo com relatos de um familiar, Rosimari teria procurado atendimento médico na UPA diversas vezes, e a família acredita que seu caso demandava uma internação na Santa Casa. Ao passar mal em casa, duas unidades do SAMU foram acionadas e tentaram reanimá-la, mas os paramédicos não obtiveram êxito.
A família informou que um boletim de ocorrência policial foi registrado, porém, o teor do documento não foi divulgado até o momento.
Em resposta, o coordenador da UPA, Eduardo Machado, emitiu uma nota oficial criticando a reportagem anterior sobre o caso. Na nota, Machado afirmou que a vítima evadiu-se do local por duas vezes sem concluir o atendimento médico, buscando esclarecer os fatos sob a perspectiva da unidade de saúde.
As circunstâncias da morte de Rosimari Amadeu da Silva e as alegações de negligência nos atendimentos serão investigadas pelas autoridades competentes.
Já Eduardo Machado, é acusado de não cumprir horário e dividir o horário comercial com atividades na Universidade Brasil, lesando os cofres públicos, já que essa flexibilização é atribuída somente ao secretário e não aos cargos comissionados inferiores.
Machado deve cumprir todo o expediente diurno e ainda ficar disponível por 24 horas, atribuição do cargo comissionado, fato esse que deve ser investigado também.
