O pintor Ariosvaldo Rodrigues Veiga, 33 anos, morreu na tarde desta terça-feira (dia 28) na Santa Casa de Rio Preto. Ele estava internado em estado gravíssimo desde o dia 19, depois de ser atingindo por um tiro disparo pelo mecânico da Polícia Militar, Luís Alfredo Faquini, de 46 anos, após uma confusão no albergue da cidade.
O corpo do pintor, que era morador de rua foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Rio Preto.
De acordo com boletim de ocorrência, testemunhas relataram que o Veiga matinha um relacionamento amoroso com morador de rua Rodrigo Maciel Honório, 24 anos. No final da tarde daquela segunda-feira (dia 19), o casal estaria bastante alterado e teria agredido outros dois moradores de rua no Centro Pop.
Horas depois, a dupla então teria invadido o albergue noturno e passaram agredir verbalmente os funcionários daquela instituição. Ainda de acordo com relatos das testemunhas, neste momento, Faquini chegou ao local e teria tentando acalmar os ânimos do casal. Mas acabou sendo agredido pelo pintor com um soco, tento o policial militar revidado do golpe.
Ambos entraram em luta corporal, e neste momento Honório também teria entrando em luta contra o policial. O PM teria caído e a dupla passou agredi-lo com chutes contra sua cabeça.
Faquini então sacou seu revólver e atirou duas, um dos disparos atingiu a perna de Veiga, que chegou ser socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e passou por cirurgia.
O policial militar foi o Hospital de Base, com traumatismo craniano. O terceiro envolvido Rodrigo Maciel Honório, permanece preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto.
A arma particular do PM, uma pistola PT-380, foi recolhida e encaminhada ao Instituto de Criminalista (IC). No dia dos fatos a Polícia Militar informou através de nota que foi instaurado Inquérito Policial Militar para apuração e melhor elucidação dos fatos.
Gazeta de Rio Preto
