Morreu a universitária indiana de 23 anos que sofreu um estupro coletivo em um ônibus da capital daquele país, Nova Déli.
A informação foi confirmada pelo hospital Mount Elizabeth, de Cingapura, onde ela estava internada desde quarta (27).
Mais cedo, o hospital já havia dito que a vítima sofrera danos cerebrais graves e apresentava sinais de falência de órgãos.
Em comunicado, o hospital afirmou que os ferimentos provocaram a piora no estado de saúde da jovem nos últimos dois dias, mas que ela não resistiu e acabou morrendo às 4h45 de sábado (horário de Cingapura).
O crime aconteceu no último dia 16. A estudante de medicina foi espancada, estuprada e jogada de um ônibus em movimento, na capital indiana. Ela passou por três cirurgias abdominais, na Índia, antes de ser encaminhada a Cingapura pelo próprio governo indiano, para receber tratamento especializado.
A universitária nunca foi oficialmente identificada. Alguns veículos de mídia indianos, porém, a chamam de “tesouro”.
Grande parte dos estupros e crimes sexuais que ocorrem na Índia nunca chegam a ser reportados ou punidos, conforme ativistas dos direitos das mulheres, mas a brutalidade desse caso provocou comoção pública e levou a uma série de protestos.