Personalidade indissociável na quebra da corrente racista, por meio da atuação no cinema, o ator Sidney Poitier morreu, aos 94 anos. As causas ainda não foram divulgadas. Foi com o Oscar pelo longa Uma voz nas sombras que, em 1963, Poitier se tornou o primeiro astro negro vencedor do Oscar de melhor ator. Quatro anos depois, ele – que teve a carreira formulada na Broadway – foi projetado em longas como Adivinhe quem vem para jantar e o definitivo No calor da noite.
Premiado no Festival de Berlim, pelo longa estrelado ao lado de Tony Curtis, em 1958, Poitier se viu consagrado por Acorrentados. Pela atuação que se estendeu para além do cinema, Poitier foi condecorado pelo presidente Barack Obama. Além disso, um Oscar honorário foi atribuído, pela “dignidade, estilo e inteligência” impressos no ramo da indústria cinematográfica.
Pai de seis filhas, Poitier deixou viúva Joanna Shimkus, num casamento que atravessou 45 anos. Além de ator, entre os anos de 1970 e 1990, ele se arriscou, com sucesso apenas comercial, atrás das telas comandando, em especial, comédias estreladas pelo colega Gene Wilder. Foram oito direções de longas. Há vinte anos, Poitier estava distante da atuação no audiovisual. Ele chegou a ser representante das Bahamas, em posição diplomática, no Japão.