Morreu neste domingo (5), aos 56 anos, Rubens Caribé, galã de novelas como “Fera Ferida”, da Globo, e “Sangue do Meu Sangue”, do SBT.
O ator enfrentava um câncer de boca há alguns anos e passava por tratamento contra a doença.
Rubens era casado com o músico Ricardo Severo.
Um dos grandes nomes do teatro paulista nos 90 e 2000, Rubens esteve em produções como “Hair” e “Sonhos de uma Noite de Verão”. Foi integrante do Teatro do Ornitorrinco e fez tanto sucesso que foi levado para a televisão. Sua estreia ocorreu na minissérie “Anos Rebeldes”, de 1992. Ao longo da carreira, ele ganhou vários prêmios APCA.
Nas novelas, esteve ainda em produções como “Antonio Alves, Taxista”, “Uma Rosa com Amor” e “Sete Pecados”. Seus últimos trabalhos na TV foram para a HBO, no seriado “O Negócio”, e para a Netflix, na primeira temporada da série “Cidade Invisível”.
Bonito, foi considerado símbolo sexual e chegou a posar nu para a “G Magazine”, num dos ensaios mais populares da revista.
A notícia foi confirmada pela coluna junto a amigos. No Twitter, a diretora Mika Lins lamentou a morte do colega. “Um dia triste para o teatro”, escreveu. O autor e ator Otávio Martins afirmou que Rubens era “um amigo querido, um ator talentoso, um artista guerreiro”. O ator Marcelo Médici também manifestou seu pesar: “Muito triste com a notícia da partida de Rubens Caribé, querido e super talentoso colega”.
Para o dentista e amigo pessoal Fábio Bibancos, Rubens era “um ator brilhante, que fez escolhas todas pelo teatro, pela ética e pela decência. Um ator que ganhou muitos prêmios e sempre escolheu o caminho mais difícil, o da cultura. O Brasil perde um militante, uma dessas pessoas que deveriam ser honradas”.