quinta, 21 de novembro de 2024
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Moraes inventa o “direito fake”

O advogado Paulo Faria fez críticas severas ao ministro-chefe do STF, Alexandre de Moraes, no caso da conversão da pena de 8 anos e 9 meses de prisão do ex-deputado…
Foto: Paulo Faria é advogado de Daniel Silveira

O advogado Paulo Faria fez críticas severas ao ministro-chefe do STF, Alexandre de Moraes, no caso da conversão da pena de 8 anos e 9 meses de prisão do ex-deputado federal Daniel Silveira, do regime fechado para o de colônias agrícola ou industrial, no Rio de Janeiro. “Ele inventou um regime de progressão”, disse o advogado em referência ao pedido da defesa, baseado no Código de Processo Penal. Faria deu entrevista ao programa Bradock, no Youtube, ontem à noite.

É tudo ilegal!

A condenação de Daniel Silveira é o mais claro e rico exemplo de como o Poder Judiciário nunca deveria agir. Todos os atos do processo são inventados, desde a denúncia original de que o ex-deputado tentava derrubar a República com seus discursos e postagens em redes sociais – autonomia permitida pela Constituição Federal a parlamentares -, até sua condenação pelo STF, que não é vara criminal, e o cancelamento da graça presidencial concedida por Jair Bolsonaro, que também é atribuição exclusiva e legal de presidentes. 

Se fosse traficante…

Silveira foi preso por crime de opinião, inexistente no Brasil

A ida de Silveira do presídio de Bangu 8, no Rio, para uma colônia de regime semiaberto ocorre com quase 160 dias de atraso, conforme as regras da progressão de pena. Tudo porque Moraes decidiu por conta própria, fora da lei, esticar a sentença em cela fechada. Se ele fosse um traficante…

Regras próprias

Alexandre de Moraes age da mesma maneira no caso do bloqueio do X-Twitter, do qual exige o cumprimento de leis que ele mesmo inventa e que ele mesmo descumpre. Após o pagamento da multa abusiva de R$ 28,6 milhões, que foi depositada em uma conta da Caixa, mas que Moraes exigiu transferência para uma do Banco do Brasil, o ministrão ainda quer manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre desbloquear a rede social de Elon Musk. Todas as exigências foram cumpridas, mas está bem claro que a intenção de Moraes é empurrar o caso para depois do segundo turno das eleições.

Chá da confraria

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado realiza hoje a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado por lula para a presidência do Banco Central. Como nas anteriores, a sabatina sempre de araque será apenas uma homologação do apadrinhado do presidente. Ele substituirá Roberto Campos Neto em 2025.

Convite a Marçal

Manga quer Marçal como secretário em Sorocaba

O coach Pablo Marçal – terceiro colocado na eleição de São Paulo (SP), com 1,7 milhão de votos – deve continuar no noticiário não apenas até o segundo turno das eleições. Ontem, o prefeito reeleito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), gravou um vídeo para convidá-lo para ser seu secretário de Desenvolvimento Econômico. Marçal ainda não respondeu ao convite. 

Ele sobrevive!

Depois do vexame de não se reeleger como deputado federal há dois anos e de cair no ostracismo, o ex-ator pornô Alexandre Frota foi eleito vereador em Cotia (SP), com 2.893 votos. 

Com nosso dinheiro

Levantamentos de dados do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, feitos por vários sites e jornais, mostram que Guilherme Boulos (Psol) foi o candidato a prefeito da capital paulista que mais gastou no 1º turno entre seus concorrentes: R$ 46,1 milhões. O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que disputará o segundo turno com Boulos, gastou R$ 29,6 milhões. Dois terços destes valores saíram do fundo eleitoral, composto exclusivamente com dinheiro de impostos que nós pagamos. 

Esquerda tipo Iphone

Os dados do TRE paulista também mostra que a maior parte – 56% – dos votos dados a Boulos vieram de urnas instaladas em bairros ricos de São Paulo. 

Mais caro

O site Poder 360 calculou quanto custou cada voto aos eleitos em primeiro turno e aos que ainda disputarão a votação do dia 27. O mais caro foi o de Janad Valcari (PL-TO) – R$ 127,00. Ela disputa a Prefeitura de Palmas (TO) com Eduardo Siqueira Campos (Podemos-TO), que torrou R$ 33,36 para cada voto obtido. 

Mais em conta

O voto “mais barato” entre prefeitos foi o dado à jornalista Cristina Graeml (PMB), calculado em 2 centavos, na disputa pela Prefeitura de Curitiba, agora com Eduardo Pimenta (PSD), que pagou R$ 1,20 para cada voto recebido. 

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