Moradores do Jardim Alvorada e adjacências reclamam dos transtornos que os ‘bailes funks’, realizados aos fins de semana no Parque da Cultura, vem causando na região. Além do som alto, a sujeira também é um problema deixado no dia seguinte e neste fim de semana ocorreu até mesmo uma briga generalizada.
Há pelo menos um mês, os moradores relatam indignações sobre o que tem ocorrido no local por meio das redes sociais. Como é o caso de Neide Neves, que pede respeito e atitudes conscientes de quem frequenta o Parque.
De acordo com a postagem, além dos problemas com a aglomeração em plena pandemia, os jovens andam urinando em frente as casas próximas ao local. “Jovens sei que querem se divertir, mas tenham ordem e respeito. Não somos obrigados a ver camisinha jogada na frente de casa ou ter que lavar calçada por causa do fedor de urina dos outros”, disse ela.
Dona Neide disse ainda, na postagem, que somente na casa dela, ela convive com pessoas de idade e com enfermidades, além de muitos vizinhos que já são de idade avançada e moram no local. “Estavam urinando no portão da minha vizinha ela foi reclamar ainda chutaram o portão dela e amassou. Depois vocês reclamam que não tem diversão em Votuporanga”, escreveu nas redes sociais.
Briga generalizada
Mas Neide não é a única. Um morador, que pediu para não ser identificado, ligou para redação do A Cidade, logo no início da manhã de anteontem, indignado com os transtornos que foram causados neste fim de semana. Além da sujeira que é aparente a todos as manhãs, ele relata o acontecimento de uma briga generalizada.
Segundo ele, na noite de sábado para domingo, em uma roda com cerca de 20 pessoas houve um momento de tensão e partiram para uma briga de socos e tapas, o que teria ocasionado a queda de um bebedouro do Parque da Cultura.
Polícia
De acordo com Polícia Militar de Votuporanga, não houve o registro de nenhum Boletim de ocorrência relacionado a briga, mas disse que o comando já está ciente das movimentações no local e reforçou a orientação de que passado para horários da madrugada, os moradores podem acionar e fazer denúncias para que os conflitos sejam evitados.