sexta, 22 de novembro de 2024
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Moradora reclama de água turva em Votuporanga

Uma moradora do bairro Vale do Sol, em Votuporanga, procurou o jornal A Cidade para reclamar sobre a cor da água que saia da sua torneira na manhã de sexta-feira…

Uma moradora do bairro Vale do Sol, em Votuporanga, procurou o jornal A Cidade para reclamar sobre a cor da água que saia da sua torneira na manhã de sexta-feira (08). Gislaine Sabino gravou um vídeo enchendo um pote de vidro para mostrar como a água estava turva.

“A gente não paga barato e não dá para lavar pia nem quintal com essa água. Precisa resolver isso, porque não é a primeira vez que está acontecendo. É um absurdo”, disse Gislaine no vídeo que encaminhou ao jornal A Cidade.

De acordo com o relato da moradora, em dezembro de 2020 este problema ocorreu duas vezes na sua casa. Ou seja, este problema perdura há 15 dias. E ela não foi a única da cidade a ficar inconformada com a situação da água.

Uma pessoa foi a uma rede social para mostrar a foto que tinha tirado do seu tanquinho de lavar roupas com a água suja represada. Tanto essa pessoa quanto Gislaine pediam para que a Saev (Superintendência de Água e Esgoto de Votuporanga) explicasse porque a água estava daquele jeito.

Problema recorrente

No final de dezembro do ano passado, moradores dos bairros Vila Paes e Jardim Brisas Suaves, que ficam na região central de Votuporanga, procuraram a Cidade FM para reclamarem sobre a cor da água.

Logo nas primeiras horas da manhã, alguns chegaram a encher baldes e copos para mostrar, em fotos, a água turva que saia das suas torneiras.

Um dos reclamantes foi o ouvinte Vilmar Fernandes, que mora na Vila Paes. Outra que também reclamou foi Elisangela Borges porque na casa da sua filha, no Jardim Brisas Suaves, a cor da água chegou a assustar os moradores.

Na época, o então superintendente da Saev, Waldecy Bortoloti, disse que a cor podia ter sido ocasionada pelo rompimento de algum cano que, depois de consertado, podia ter deixado algumas impurezas na água. Ele disse que tinha tomado conhecimento da reclamação e que tinha determinado que técnicos avaliassem a situação.

Outro lado

O jornal A Cidade entrou em contato com a autarquia, que disse, em nota, que o baixo nível da represa, durante o período de forte estiagem no ano passado, causou um aumento da carga orgânica na água captada e ocasionou algumas reações químicas com os tubos durante a distribuição, gerando alguns resíduos que aumentam a turbidez (redução da transparência) da água.

“Desta forma, a Saev realiza melhorias no sistema de captação, com instalação de novos captadores para captar água mais próxima da superfície e com carga orgânica baixa para evitar mais reações que causem este problema”, informou.

A autarquia também disse que a estabilização dos novos sistemas de distribuição e respectivas interligações, em especial o Sistema Oeste e a Adutora de Interligação Sul-Sudeste, e as adequações realizadas no sistema de captação devem solucionar o problema.

A Saev também orientou que os moradores que estiverem com esse problema liguem para o número 0800-770-1950 para solicitar a abertura de uma ordem de serviço. A ligação é gratuita.

Abrir essa ordem permite que os funcionários vão até a residência para efetuar a descarga na rede de distribuição em algum ponto estratégico próximo à residência com o problema.

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