segunda, 23 de dezembro de 2024
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Morador de Parisi tem sintomas de uma “nova versão” da dengue

Um homem de 53 anos, morador de Parisi, ficou internado na Santa Casa por mais de 10 dias. Ele apresentava febre, sintomas de gripe e dor no corpo. Ao realizar…

Um homem de 53 anos, morador de Parisi, ficou internado na Santa Casa por mais de 10 dias. Ele apresentava febre, sintomas de gripe e dor no corpo. Ao realizar exames, nada indicava qual seria a doença, mas um diagnóstico clínico apontava a suspeita de Chincungunya, um arbovírus que é transmitido aos seres humanos por mosquitos do gênero Aedes, com sintomas muito parecidos com a dengue. Especialistas apontam que doença é a “nova dengue”.

Informada sobre o caso, a Prefeitura de Parisi realizou dedetização específica na cidade, num raio de 25 quadras. A família disse que viveu dias de ansiedade, uma vez que o paciente precisou ficar isolado no hospital a espera de um diagnóstico preciso.

Genilson Penariol, 53 anos, contou para a reportagem que sentia muita fraqueza, além de tosse seca e gripe. Ficou internado 11 dias na Santa Casa e, como nenhum exame indicava qual seria a doença, precisou ficar isolado. Neste período, ele afirma que ouviu da médica que o atendeu que existia uma suspeita de que poderia estar com Chicungunya, doença que traz os sintomas semelhantes à dengue, só que mais fortes e intensos.

A filha de Genilson, Débora Penariol, contou que os sintomas apareceram há quase 50 dias e o tratamento foi iniciado no Postinho de Saúde de Parisi. Como não apresentava melhoras, a médica atendente encaminhou para internação na Santa Casa de Votuporanga. “Agora indicou nos exames alguns problemas no pulmão e o tratamento deverá ser feito no AME (Ambulatório Médico de Especialidade) de São José do Rio Preto”, falou.

Débora falou que foi muito angustiante saber que o pai poderia estar com a nova doença, que apresenta sintomas mais agressivos que a dengue. “A gente não podia fazer nada. Era esperar para ter o resultado, mas nada saia no papel. Ficamos muito preocupados e assustados com a hipótese”, falou.

(A Cidade)

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