Era para ser apenas mais uma colheita de domingo de manhã.
O encarregado de expedição Antônio Ramim, 58 anos, morador do bairro Cidade Nova, em Rio Preto, pegou a enxada e foi para o seu quintal de 220 metros quadrados para observar os seus frutos e apanhar alguns deles. De repente, levou o maior susto: o pé de mandioca estava trincando a terra e já aparentava medir três metros.
As escavações duraram cerca de uma hora, e Ramim ficou impressionado ao encontrar uma mandioca de cinco metros e 70 centímetros. “Não acreditei na hora que vi,” afirma, que não tinha intenção de fazer a colheita no domingo. A planta estava com dois anos e meio. “Eu ia esperar mais um pouco, mas como a raiz começou a trincar o solo e podia apodrecer, resolvi arrancá-la,” explica.
O agrônomo José de Oliveira Melo Filho explica que é uma anomalia. É algo raro na natureza. Para ele, aconteceu uma efeito genético com o meio ambiente. “Houve um desvio no momento da frutificação. Também pode ser que o solo seja bastante rico em nutrientes.” No entanto, ele não sabe dizer se a mandioca pode ser comida.
Melo diz que o ideal seria Ramim chamar alguns pesquisadores para avaliar o seu pedaço de terra para saber porque acontecem essas mutações.