No que depender do Ministério de Minas e Energia, a quantidade de álcool misturada à gasolina não deverá ser alterada, ao menos por enquanto.
A avaliação é do secretário-executivo do ministério, Nelson Hubner,que considera a hipótese de aumento da mistura dos atuais 20% para 25% apenas em casos de desequilíbrio brutal no setor.
Os usineiros têm pressionado o governo pela elevação da mistura,alegando que os preços pagos pelos produtos nas usinas caíram entre 15% e a6% nas últimas semanas.
De acordo com Hubner, o aumento da frota de carros que rodam com álcool ou gasolina no país seria suficiente para equilibrar o mercado, sem a necessidade de aumento da mistura para elevar a demanda pelo produto.
O presidente do Sindicato dos donos de postos de combustíveis do Estado de São Paulo, José Alberto Gouveia diz que se a mistura for aprovada o motor nada sofrerá.
O Ministério da Agricultuira solicitou estudos mais detalhados sobre o aumento da mistura de álcool na gasolina.
Ouça Nélson Hubner.