domingo, 24 de novembro de 2024
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Misteriosa rocha partida com incrível perfeição vira atração

Num deserto da Arábia Saudita, uma pedra virou atração turística. Envolta em mistério, o arenito, chamado al-Naslaa, vem despertando teorias da conspiração. A mais comum envolve a ação de alienígenas…

Num deserto da Arábia Saudita, uma pedra virou atração turística. Envolta em mistério, o arenito, chamado al-Naslaa, vem despertando teorias da conspiração. A mais comum envolve a ação de alienígenas no local inóspito. Tudo porque a rocha está partida ao meio com assustadora perfeição e incrível alinhamento, como se tivesse sido divida por laser.

A discussão sobre a origem do corte, que continua inexplicável, voltou recentemente às redes sociais.

“Definitivamente, obra de extraterrestres”, opinou um internauta

Aqueles que acham que civilizações antigas separaram a rocha não acreditam que elas o fizeram por pura força humana, um fio gigante ou amarrando uma das pontas da rocha a uma carruagem de camelo. Em vez disso, eles sentem que há o potencial de que seres avançados viveram ao oáises, sendo capazes de criar, apontar e disparar um laser para dividir a rocha. Seria algo com o mundo dos Jetsons cruzando com o dos Flintstones. Considerando a natureza precisa da fratura, é até compreensível que pessoas achem que não há como a natureza ser a responsável.

Geólogos suspeitam de que seja resultado de contínuos congelamento e descongelamento, um processo clássico e duradouro no qual a água goteja em uma rachadura, congela e divide a rocha em duas, em um período em que a Península Arábica era cenário de chuvas bem mais frequentes. O vento também teria função primordial para o extraordinário acabamento, obtido após séculos ou milênios. Há quem suspeite de resultado de atividade vulcânica. Outra linha de explicação atribui o corte preciso a ação humana. Para isso, teria sido usada uma ferramenta de cobre, sendo o relevo alisado com pedra-pomes.

A formação rochosa, sobre bases aparentemente frágeis, fica situada no oásis de Taima, no deserto de Nefude, uma vasta área de 290km por 225km, com muita areia e poucas árvores secas.

Algumas rochas na região são cobertas por petróglifos, retratando pessoas ou animais. Alguns datam do período Neolítico. Apesar do valor histórico e arqueológico desses petróglifos, os turistas praticamente os ignoram, partindo direto para tirar fotos na frente de al-Naslaa, que tem até um antigo desenho de um cavalo gravado na sua superfície.

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