O zagueiro Miranda foi escolhido pelo técnico Tite para ser o capitão do Brasil na partida diante da Sérvia, nesta quarta-feira, às 15 horas (de Brasília), no Spartak Stadium, em Moscou, e com isso ele alcançará o lateral-direito Daniel Alves como o jogador que mais vezes carregou a braçadeira desde que o treinador assumiu a seleção, há dois anos. Contra os sérvios, Miranda será capitão pela quarta vez.
O defensor da Inter de Milão exerceu a função em dois jogos das Eliminatórias Sul-Americanas, nas vitórias sobre o Equador (3 a 0) e Uruguai (4 a 1), ambas disputadas fora de casa. Este mês, ele também utilizou a braçadeira no amistoso com a Áustria, o último antes da viagem da equipe à Rússia, vencido pelo Brasil por 3 a 0.
Nesta terça-feira, Miranda disse que espera uma seleção com melhor desempenho do que nas duas primeiras partidas. “Chegamos bem para este jogo, houve melhora do primeiro para o segundo, e vamos crescer ainda mais”, considerou. Ele negou ainda que o Brasil possa jogar pensando em “escolher” adversário numa eventual oitavas de final.
Os possíveis rivais (de acordo com a posição em que a seleção de Tite terminar no Grupo E) serão definidos na rodada final do Grupo F, com os duelos Coreia do Sul x Alemanha e México x Suécia, que começarão às 11h (de Brasília) desta quarta. “Seleção brasileira não pode escolher adversário, a gente joga pra ser primeiro.”
Na avaliação de Miranda, a maior estatura dos jogadores sérvios deverá ser, sim, levada em consideração. “Nossa seleção está trabalhando muito, a gente sabe a qualidade, reconhece como pontos fortes a bola parada, e com certeza também é fator importante para nossa seleção. Em momentos importantes bola parada pode definir o jogo. A gente está preparado para enfrentar esse tipo de adversário, e tenho certeza de que vamos fazer um grande jogo”, considerou.
Segundo o zagueiro, a necessidade de pontuar contra a Sérvia para o Brasil não correr o risco de ser eliminado na primeira fase não irá afetar o emocional da seleção. “É um conjunto, tanto lado emocional, quanto técnico e físico, tudo isso vai prevalecer nesse jogo. Todos eles foram preparados”, disse Miranda. “A gente sabe da importância, e sabe lidar com essa pressão. Somos seleção brasileira, estamos habituados com esse tipo de pressão. Se ganharmos, vamos passar em primeiro como costuma ser em todas as Copas (com o Brasil). Estamos habituados a esse tipo de pressão.”