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Em visita rápida, ministro do Trabalho recebeu pedidos para regular comércio aos domingos e mais fiscais
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Em visita à região, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, almoçou ontem em Votuporanga, onde foi recepcionado por líderes de sindicatos trabalhistas e patronais de toda macrorregião, além de políticos do município. Como a visita foi um encaixe à agenda, a passagem pela cidade foi rápida, mas tempo suficiente para que sindicatos e comerciários de toda a região entregassem a Marinho, algumas reivindicações. Também segundo o próprio ministro a visita serve para abrir contato do Ministério para parcerias que ampliem a parceria com Prefeituras e sociedade civil organizada.
Reivindicações
As duas principais reivindicações dos sindicatos presentes foram o aumento no número de fiscais em atuação na região e a regulamentação do trabalho aos domingos. “Vejo com naturalidade os pedidos, e quanto ao primeiro, estamos trabalhando um aumento de auditores fiscais no Brasil, acabamos de realizar um concurso e certamente até o final do ano os novos profissionais estarão empossados. Temos um novo concurso previsto para mais 150 vagas já no ano que vem”, afirmou o ministro sobre o assunto.
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Ainda sobre a fiscalização no comércio, ele disse que o Ministério tem conseguido um atendimento razoável e que o setor é importante e, por ser pulverizado, acaba demandando um serviço maior dos auditores. Quanto ao funcionamento do comércio, onde as grandes redes e empresas são apontadas pelo sindicato como as vilãs do trabalho aos domingos (costume que não é comum no Interior) ele confirma que é necessário se estabelecer um processo de equilíbrio nas relações. “Há por parte dos trabalhadores, o desejo de não trabalhar no domingo, o que entra em contradição ao desejo da sociedade, que quer o serviço de atendimento”, observou Marinho.
Regulamentação
No entanto, o ministro esclareceu que no período que é eleitoral nenhum consenso deve ser estabelecido, porém, a discussão para regulamentação deve ser reaberta logo após as eleições. “O poder público tem que regular essas relações de forma a garantir o rodízio no processo de folga aos domingos. Fazer com que isso aumente a quantidade de vagas para trabalhadores e garanta equilíbrio para que não haja abuso do empregador, mas que haja a possibilidade de atender a sociedade”, apóia mostrando-se aberto e conhecedor da causa. As demais reivindicações, Marinho disse estarem ligadas à necessidade da reforma sindical e trabalhista que estamos demandando para o congresso nacional.
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