Apesar de defender o uso do cartão corporativo no governo federal, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, defendeu hoje (19) que os ministros, em viagens, recebam um valor fixo nas diárias.
“Não tem por que suprimir a diária. Com o cartão, cabe ao ministro decidir se se hospedará no Copacabana Palace ou em um hotel de quatro ou três estrelas”, disse. “Tem de ser um valor fixo, se ele quiser um lugar melhor, que pague do próprio bolso”, completou.
Ele considerou como “inqualificável” a proposta feita ontem (18) pelo representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União de suspender o uso de cartão corporativo. Não tenho outra expressão. É inqualificável, disse.
Ontem, o representante do Ministério Público no TCU defendeu a suspensão do uso do cartão corporativo até que sejam criados instrumentos efetivos de fiscalização dos gastos.