Investigação feita pelo Ministério Público de Rio Preto constatou que o PCC movimentou R$ 1 milhão de reais neste ano na cidade e região.
O valor corresponde a 2,7% da arrecadação total da facção criminosa no Estado de São Paulo, que é de R$ 36 milhões.
A movimentação refere-se apenas ao tráfico de drogas, principal fonte de renda do PCC, segundo a polícia.
De acordo com o promotor público, Júlio Antônio Sobottka, membro do Gaerco – Grupo de Atuação Especial Regional para a Prevenção ao Crime Organizado – o dinheiro circula em contas de “laranjas”.
O promotor afirma que alguns crimes envolvendo o Primeiro Comando da Capital ainda estão sendo investigados pelo Ministério Público.
Em julho, a Polícia Civil prendeu um homem responsável por fazer a comunicação entre pessoas conhecidas como “torres” do crime organizado com presos de penitenciárias da região e os “simpatizantes” que integram a facção.
A prisão abalou o saldo bancário da facção. Na região, o PCC utilizou rifas para arrecadar dinheiro.
Pelo menos mil pessoas são responsáveis por financiar ataques a ônibus, caixas eletrônicos e agências bancárias na região.
