O Ministério Público Federal (MPF) de Jales denunciou os sócios administradores da Serviços Agrícolas de Monte Aprazível (CNA), Marco Antônio Inestroza, seu filho, Marco Antônio Inestroza Filho, Adelicio Francisco de Souza, por manter funcionários em regime de trabalho escravo em Urânia, São Francisco e Fernandópolis.
Os trabalhadores atuavam no cultivo de cana-de-açúcar. De acordo com o MPF, os funcionários tinham jornada de trabalho exaustiva e as condições de trabalho eram degradantes.
Os donos da empresa também fraudavam direitos trabalhistas. Os três também são acusados de aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional. Os trabalhadores, entre eles um menor de idade, eram originários da Bahia e do Maranhão.
Em março de 2010, fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, e Polícia Civil, encontrou trabalhadores rurais da CNA alojados na cidade de Urânia em condições precárias.
