sábado, 23 de novembro de 2024
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Ministério e BNDES vão desenvolver base industrial de defesa

Um acordo de cooperação técnica para desenvolvimento de uma base industrial de defesa no Brasil foi assinado hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e…

Um acordo de cooperação técnica para desenvolvimento de uma base industrial de defesa no Brasil foi assinado hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Segundo informou a assessoria de imprensa do BNDES, será formado um grupo técnico com participação de representantes de ambas as instituições, que responderá pela elaboração e execução de um plano de trabalho com propostas de ações para o fortalecimento de empresas das indústrias de defesa, incluindo políticas de financiamento.

O presidente do BNDES disse que o acordo reconhece a relevância do desenvolvimento de uma indústria de defesa própria para o Brasil, capaz de estimular o “capital intangível e a criação de propriedade intelectual como importantes elementos de soberania nacional”.

Para o ministro Aldo Rebelo, as políticas ligadas à ciência, pesquisa e inovação, “só nascem e se desenvolvem se houver uma retaguarda do Poder Público”.

O acordo permitirá ao banco ampliar sua atuação no financiamento de projetos da indústria de defesa. Um grupo interno do BNDES está identificando e propondo instrumentos de apoio ao investimento não só à produção industrial interna e à inovação tecnológica, mas também a operações de comércio exterior, segundo informou a assessoria do banco.

Foram propostas adequações nas políticas operacionais do banco. A principal delas, na avaliação da instituição, foi a flexibilização no limite de acesso para apoio direto às empresas dos setores aeroespacial, de defesa e segurança no produto Financiamento a Empreendimentos (Finem) – Linha de Apoio à Indústria. Para empresas desses setores, o valor mínimo para apoio direto a projetos caiu do valor normalmente exigido de R$ 20 milhões para a partir de R$ 1 milhão.

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