quinta, 14 de novembro de 2024
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Ministério da Saúde libera R$ 234 milhões para o estado de SP

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou hoje (10), na sede do governo estadual, na capital paulista, a liberação de R$ 234 milhões anuais para serviços de saúde que estavam…

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou hoje (10), na sede do governo estadual, na capital paulista, a liberação de R$ 234 milhões anuais para serviços de saúde que estavam funcionando sem contrapartida do governo federal.

Os recursos vão para 193 municípios e contemplarão centros de Atenção Psicossocial (CAPs), centros especializados em Reabilitação (CERs), Atenção Domiciliar, unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), além de subsidiar serviços hospitalares e ambulatoriais especializados e de média complexidade. Foram liberados também R$ 591 milhões para atender às emendas parlamentares. Esse valor será repassado de forma integral.

O estado de São Paulo recebeu ainda 81 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O objetivo é substituir ambulâncias com até cinco anos de circulação sem renovação. Serão beneficiados 57 municípios paulistas, sendo que a capital receberá o maior número de unidades (14).

Do total dos veículos doados, 51 estão entre os 204 novos carros adquiridos para o país todo, a um custo de R$ 30,7 milhões. Atualmente, o estado de São Paulo conta com 594 ambulâncias, sendo 495 unidades de suporte básico e 99 de suporte avançado, além de 58 motolâncias e 51 centrais de regulação.

Segundo o ministro Ricardo Barros, os recursos liberados são resultado da otimização dos gastos da pasta. De acordo com ele, nos 200 dias em que está no ministério, a economia chega a R$ 1,9 bilhão. “O maior volume de economia que fizemos foi na compra de medicamentos, seguida da revisão de contratos e da reforma administrativa, e uma gestão muito austera do ministério”.

Aedes aegypti

Barros aproveitou para lembrar que o todos devem participar da luta contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, zika, dengue e febre amarela. “ Precisamos que cada cidadão assuma a responsabilidade de combater o mosquito. Não há força pública que seja capaz de combater o mosquito e cada um tem que fazer sua parte toda sexta-feira nas escolas, empresas e motivar as pessoas a eliminarem os focos do Aedes em sua casa”.

No final do ano passado, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Um simples mosquito pode marcar uma vida – um simples gesto pode salvar” para conscientizar a população sobre as consequências das doenças causadas pelo Aedes aegypti. A campanha inclui o incentivo à realização de mutirões em órgãos da administração pública, unidades de saúde e estatais, com mobilização todas as sextas-feiras para verificação de possíveis focos do mosquito.

A ação, chamada de Sexta-feira sem Mosquito, visa a estimular outras empresas, associações e a própria população para que cada um faça a sua parte.

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