domingo, 24 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Ministério capacita médicos e enfermeiros da rede privada para o diagnóstico precoce de dengue

O diagnóstico precoce e o manejo adequado do paciente com dengue serão os focos de dois cursos de capacitação do Ministério da Saúde destinados a médicos e enfermeiros vinculados às…

O diagnóstico precoce e o manejo adequado do paciente com dengue serão os focos de dois cursos de capacitação do Ministério da Saúde destinados a médicos e enfermeiros vinculados às operadoras de planos de saúde ou aos hospitais da rede credenciada. Para o Ministério, o principal objetivo da ação é evitar o agravamento do quadro clínico do paciente que procura os serviços de diagnóstico e tratamento da rede particular e, consequentemente, prevenir óbitos pela doença.

A capacitação terá duração de um dia, sendo que o primeiro curso será ministrado em 2 de junho, no Rio de Janeiro, e o segundo no dia 9, em São Paulo, entre 9h e 18h. Ao todo, serão 120 vagas destinadas aos profissionais de saúde – 60 em cada capital. Além do Rio e São Paulo, o curso será realizado também em Belo Horizonte, em data a ser definida. Dependendo da adesão ao curso, o Ministério da Saúde avaliará a realização de mais edições da capacitação, uma vez que o Brasil conta com 1.400 operadoras de planos de saúde, sendo aproximadamente 550 localizadas nas capitais fluminense e paulista.

Durante o curso, os participantes serão orientados a proceder de forma adequada diante de um caso suspeito, com base na classificação de risco da doença e assistência ao paciente, de acordo com as recomendações do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD).

Por exemplo, nos casos em que o paciente não apresenta sinais de gravidade, os cuidados são básicos e incluem a imediata hidratação oral, repouso e uso de analgésicos e antitérmicos. Quando adotadas oportunamente, medidas como essas podem evitar que o quadro do paciente se agrave e reduzir o risco de óbito.

Nos casos em que o paciente apresenta sinais de agravamento, como dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes ou desmaios, as recomendações variam desde manter o paciente em observação no serviço ou unidade de saúde até a internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A promoção do curso é da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão vinculado ao Ministério da Saúde responsável pela regulação do mercado de planos de saúde.

Notícias relacionadas