sexta, 15 de novembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

‘Meu eterno amor’, diz marido de Arianne, vitima de acidente aéreo

Pela primeira vez, após o acidente aéreo, o marido da médica Arianne Risso, 34 anos, se manifestou sobre o fato. Em recente entrevista, Lenardo Risso da Silva, lamentou a perda…

Pela primeira vez, após o acidente aéreo, o marido da médica Arianne Risso, 34 anos, se manifestou sobre o fato. Em recente entrevista, Lenardo Risso da Silva, lamentou a perda da esposa e disse que era o “amor da vida dele”

“Nós, há alguns anos, fomos em busca desse sonho dela, por isso nós saímos do interior de São Paulo e nos mudamos para o sul do país. A Arianne era a pessoa mais amável que eu conheci. Era literalmente vocacionada a cuidar de pessoas. Ela era uma pessoa que este mundo injusto não era digno de ter. A pessoa mais doce, mais amável que eu conheci na vida. Meu eterno amor”, lamenta Leonardo.

A médica Arianne Albuquerque Estevan Risso, de 34 anos, natural de Cuiabá (MT), estava a bordo do avião que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira, dia 9. A jovem profissional, que sonhava em se tornar oncologista, seguia para São Paulo para participar de um congresso médico.

Arianne formou-se em medicina em Fernandópolis (SP), onde conheceu o marido, o teólogo Leonardo Risso da Silva. Na cidade, trabalhou no Programa Saúde da Família na Unidade Básica de Saúde do bairro Brasilândia e conquistou o carinho da comunidade. Para realizar o sonho de ser oncologista, o casal se mudou para o sul do país, onde a médica fazia residência no Hospital do Câncer Uopeccan, em Cascavel (PR).

“A Arianne era a pessoa mais amável que eu conheci. Era literalmente vocacionada a cuidar de pessoas”, lamentou o marido, que soube da tragédia por uma amiga da esposa.

A mãe da médica, Fátima Albuquerque, revelou que a filha sonhava em ser médica desde os nove anos e estudou para isso desde a infância. “Ela era gigante, nasceu para ser médica, abdicou de tudo. Eu estou dilacerada, morri junto”, desabafou a mãe.

O prefeito de Fernandópolis, André Pessuto, e o Hospital do Câncer de Cascavel lamentaram a morte da médica e de outra profissional de saúde que também estava no avião. Ambas foram descritas como dedicadas e queridas por todos.

Notícias relacionadas