Um dia nublado literalmente para a prefeita Márcia Adriano de Lima, acusada de improbidade administrativa depois de ser investigada pela CEI das Diárias, uma verdadeira farra com o dinheiro público, supostamente lesando os moradores de Meridiano, região de Fernandópolis.
Márcia Adriano poderá colocar seu nome na história do município, perpetuando no cenário político em mais um episódio grotesco que poderá levar a perda do mandato de prefeita.
Não é uma sexta-feira 13, mais um 13 de azar para ela que poderá perder o cargo máximo do município em uma sessão histórica votada pelos nove vereadores que compõe o Poder Legislativo, responsável por fiscalizar os gastos com o dinheiro público, fato apurado também na CP – Comissão Processante.
Ela tentou duas vezes na Justiça e não conseguiu frear uma das brilhantes investigações que servirá com exemplo para demais Câmaras de Vereadores de qualquer cidade do país. De forma clara, transparente e objetiva tanto a comissão da CEI como a CP, realizaram um trabalho digno de louros e exemplo de combate à corrupção.
Acredita-se na possibilidade de algum vereador tentar manchar o brilhantismo das comissões e votarem contra a cassação da prefeita Márcia Adriano. O voto é livre e democrático.
Para que esse marco temporal contra uma má gestão aconteça, seis dos nove vereadores deverão votar favoráveis a Comissão Processante, eliminando de vez esse episódio degradante, que há meses vem sujando a imagem da pequena Meridiano.
A sessão extraordinária acontecerá à partir das 18h00.
SAIBA O PORQUÊ A PREFEITA PODERÁ SER CASSADA
A CP – Comissão Processante – teve o objetivo de analisar possíveis atos de improbidade administrativa cometidos pela prefeita Márcia Adriano de Lima com base no relatório da CEI das Diárias que investigou fraude aos cofres públicos, em tese, aplicado por ela e pelo esposo, presidente do Fundo Social de Solidariedade.
O “casal gastão” participou de mais de 40 viagens, onde na maioria das vezes paga com o adiantamento de viagens do marido (Edimar Cassemiro de Lima) e Márcia “embolsava” o valor integral das diárias a ela destinada.
Edimar e Márcia são acusados de agir em desconformidade com as leis vigentes no país, já que também foi detectado superfaturamento em notas fiscais de hotéis, restaurantes e similares. O suposto rombo chegou a mais de R$ 47 mil reais.
Na maioria das viagens realizadas, Edimar, participou de reuniões no DER e CDHU, entre outros órgãos do governo estadual e federal, sem qualquer tipo de relação com o Fundo Social de Solidariedade, do qual é presidente.
O denunciante, advogado Heri, pede julgamento por Quebra de Decoro e crime político-administrativo com base no artigo 5º do Decreto-Lei 201/67.