domingo, 10 de novembro de 2024
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Merecem confiança os discursos?

A presidente Dilma Roussef, primeira mulher a abrir a Assembleia Geral na história da ONU na semana passada, discursou para uma platéia de lideres internacionais dando ênfase a questões econômicas….

A presidente Dilma Roussef, primeira mulher a abrir a Assembleia Geral na história da ONU na semana passada, discursou para uma platéia de lideres internacionais dando ênfase a questões econômicas. Disse que o Brasil, diferente de outras nações, está resistindo muito bem a crises financeiras, mas que a capacidade do país não é ilimitada. Ela falou também sobre a criação do Estado da Palestina e foi aplaudida várias vezes.

O que chamou, e sempre chama a atenção dos grandes líderes, não é apenas o conteúdo, mas a forma como fazem seus discursos. A confiança, a segurança como transmitem a mensagem nos faz entender e acreditar de fato em tudo o que é falado. Não estou questionando o que a presidente disse, mas entender o real conteúdo daquilo que todos nós botamos para fora.

Tudo o que falamos é fruto de um pensamento que está armazenado em nosso inconsciente, ou ainda existem pessoas que falam sem pensar, mas o fato é que, ao externarmos uma palavra é porque existe um sentimento embutido nela. Existem pessoas que destilam ódio em tudo que falam, outras que são amorosas demais.

Quando se que acredita naquilo que se pensa é porque existe confiança, é porque existe esperança, fé. Os objetivos e desejos da vida são movidos por isto, quando se perde a confiança perde-se a motivação e desta forma não dirigimos e sim somos dirigidos.
A política e sua dinâmica não dependem apenas de conteúdo, mas sim da forma como é transmitida a mensagem, ou seria o contrário? Através da mensagem é que se percebe o conteúdo?

Sempre é tempo de pensar sobre isto, mas agora em que os partidos políticos se ajustam os discursos, promessas e conteúdos precisam ser analisados.

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