sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Menina que ficou paraplégica por bala perdida terá alta nesta semana

A adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, que perdeu os movimentos das pernas após ser atingida por uma bala perdida durante um assalto a banco, em Moema (zona sul de…

A adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, que perdeu os movimentos das pernas após ser atingida por uma bala perdida durante um assalto a banco, em Moema (zona sul de São Paulo), deve ter alta ainda nesta semana, de acordo com um boletim médico divulgado nesta terça-feira pelo Hospital Alvorada, onde ela está internada.

O crime ocorreu na quarta-feira (28). Na sexta (2), a diretoria clínica do hospital informou que a garota deve ficar pelo menos por dois anos sem andar. A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da menina. Se voltar a andar, será com seqüelas.

No sábado, o governador José Serra (PSDB) ofereceu à garota tratamento de reabilitação dos movimentos no HC (Hospital das Clínicas).

O disparo que atingiu Priscila foi efetuado durante um roubo à agência do banco Itaú da avenida Ibirapuera. O tiroteio começou quando um guarda civil à paisana –que havia ido ao banco para realizar um depósito– reagiu à ação. Armado, ele atingiu nove vezes um dos criminosos. Mesmo assim, todos conseguiram fugir. Foram levados cerca de R$ 10 mil.

Outras quatro pessoas, além de Priscila, foram atingidas por balas perdidas.

Um dos feridos é Raimundo José Jesus dos Santos, 39, que estava a bordo de um ônibus no momento em que foi atingido e teve parte da perna esquerda amputada por causa do tiro. Ele deixou a UTI do Hospital Iguatemi na segunda-feira (5).

Ficaram feridos ainda Maria Erenildes, 38, também passageira de um ônibus, e o advogado Fábio Ferreira do Nascimento, 28, que estava em um carro abordado pelos ladrões na fuga.

O quarto ferido é Wellington Delan Ferreira Oliveira, 30, preso suspeito de envolvimento no roubo ao banco. Ele foi preso ao chegar, com ferimentos a bala, a um hospital de Taboão da Serra (Grande São Paulo). Na segunda-feira (5), um segundo suspeito, identificado como Guiné, foi preso em casa, em Diadema (Grande São Paulo).

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