Mariana de Jesus Nogueira, uma meninha de apenas 10 anos, foi atropelada, sofreu traumatismo craniano, mas conseguiu sobreviver. Ao programa Bem na Hora, a luta da criança para viver foi considerado um milagre.
O acidente foi em julho de 2016, em Araçatuba (SP). O portão da casa havia ficado aberto e a Belinha, a cadelinha de estimação da família escapou. Foi neste momento que a filha caçula, Mariana, então com sete anios, saiu correndo atrás da cadelinha e atravessou a rua, mas acabou sendo atropelada por um carro.
Matheus de Jesus Nogueira, irmão de Mariana, disse que viu o chinelo dela voando, e achou até que fosse a cachorra da família sendo atropelada, mas depois viu a irmã caída no chão.
“Quando vi minha irmã caída no chão, senti que tinha acabado minha vida. Me senti triste”, conta o adolescente.
A mãe, Ana Cláudia, chegou alguns segundos depois e procurou agir com calma para ajudar a filha.
“Quando eu escutei a pancada, achei que era batida de carro. O barulho foi muito forte. Quando eu olhei, a Mariana estava a 11 metros de distância”, conta a mãe.
Ela passou 18 dias internada em um hospital da cidade e permaneceu 72 horas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O diagnóstico dos médicos e os primeiros exames não levaram uma notícia boa para a família. A menina poderia morrer a qualquer momento.
Mariana desafiou a medicina e hoje o caso é considerado um milagre.
“Eu não me lembro do acidente. Eu não senti nada”, conta a pequena.