sábado, 21 de dezembro de 2024
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Membros confirmam que Marlon Santana faltou com a verdade

Os membros da Comissão Parlamentar que investiga indícios de superfaturamento na merenda escolar de Fernandópolis nos anos de 2013 e 2014 confirmaram ao RN que o advogado e procurador jurídico…

Os membros da Comissão Parlamentar que investiga indícios de superfaturamento na merenda escolar de Fernandópolis nos anos de 2013 e 2014 confirmaram ao RN que o advogado e procurador jurídico da prefeitura de Fernandópolis realmente não pediu para assistir os depoimentos prestados a CPI do Merendão.

Tanto o relator Francisco Arouca Poço, como o membro e autor da denúncia, Rogério Pereira da Silva (Chamel) foram categóricos em informar a reportagem do regiaonoroeste.com que o secretário da prefeita faltou com a verdade em pronunciar que não tinha acesso aos depoimentos.

O RN também apurou juntos aos funcionários do Legislativo, e eles também confirmaram que não houve qualquer tipo de tentativa por parte de Marlon Santana, seja informal ou formal, em acompanhar as oitivas dos servidores relacionados à merenda escolar do município de Fernandópolis.

Para o vereador Chamel, Marlon mentiu para a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e para a Justiça de Fernandópolis para conseguir um liminar para ter acesso aos depoimentos das duas ex-secretárias de Educação.

Chico Arouca salientou que qualquer pessoa, tendo a autorização do depoente, poderia acompanhar os questionamentos feitos pelos demais membros da CPI do Merendão e que Marlon Santana nunca apareceu na sala para acompanha qualquer oitiva.

Um parecer do advogado Antonino Sérgio Guimarães, contratado pela comissão, juntamente com o presidente Gustavo Pinato, negaram “por hora” o fornecimento das gravações por entenderes que todos os fatos relatados pelas ex-secretárias e outras dicas sobre o ritual da merenda, pudesse ser prejudicado com a entrega dos vídeos ao advogado.

A Comissão voltou na frisar que tanto Aida Scatena, como Deodete Valente tiveram a presença de advogados durante as oitivas. O pai de uma ex-nutricionista também acompanhou a filha no depoimento.

“A CPI estava lá, de portas abertas, a disposição de qualquer funcionário, servidor ou contratado pela prefeita Ana Bim. O Marlon não foi porque não quis e agora fica falando besteira”, concluiu Chamel.

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