sexta, 22 de novembro de 2024
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Médicos recuam e desistem de entrar em greve na Santa Casa de Fernandópolis

Os médicos Edson José Betiol, Mauro Affonso de Albuquerque e João Ângelo Betiol Filho que pretendiam entrar em greve e paralisar o atendimento no Pronto Socorro da Santa Casa no…

Os médicos Edson José Betiol, Mauro Affonso de Albuquerque e João Ângelo Betiol Filho que pretendiam entrar em greve e paralisar o atendimento no Pronto Socorro da Santa Casa no próximo dia 24, recuaram depois que o MP entrou com uma ação contra os profissionais.

Eles assinaram um documento em que desistem da paralisação, mas não abram mão de um aumento nos vencimentos pagos pela Irmandade da Santa Casa de Fernandópolis.

O provedor Diomar Pedro Durval e o gerente administrativa, Pedro Cirilo, participaram de uma reunião no final da tarde desta quarta-feira com representante do Ministério Público sobre a ação movida contra os profissionais e a instituição.

A reportagem não teve acesso ao acordo com o MP e procurou os responsáveis pela Santa Casa para falarem do assunto. Tanto Diomar como Pedro não voltaram ao setor administrativo depois da reunião.

O RN apurou que mesmo com a manifestação dos médicos a ação continua a tramitar no Fórum de Fernandópolis, mas sem efeito de liminar que ainda não foi analisada e julgada pelo juiz Alceu Corrêa Junior.

DA AÇÃO
O Ministério Público de Fernandópolis impetrou no último dia 1, com uma Ação Civil Pública contra os médicos Edson José Betiol, Mauro Affonso de Albuquerque e João Ângelo Betiol Filho pelas ameaças de greve prevista para o próximo dia 24.

Os médicos fazem parte do quadro clínico da Santa Casa de Fernandópolis e são responsáveis pelo Pronto Socorro e atendimento de urgência a população.

Na ação de autoria da 2ª Promotoria de Justiça, os profissionais foram mencionados como réus na denúncia e ainda o MP pede a Justiça de Fernandópolis antecipação de tutela com pedido de liminar para barrar a greve.

Caso a ação seja acatada pelo juiz Alceu Correa Junior, cada médico poderá ser multado em R$ 10 mil reais/dia pela ação de paralisação e a Santa Casa multada pelo mesmo valor caso não coloque outros profissionais para substituir os grevistas.

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