De acordo com o processo obtido pelo VotuporangaTudo , em 13 de julho de 2017, a mulher – integrante de uma quadrilha- efetuou depósito de “envelope vazio” em um terminal eletrônico de banco na conta do laboratório. Após isso, a criminosa telefonou para o dono do laboratório e alegou ter efetuado o depósito por engano, pedindo a devolução do valor. Ou seja, o suposto estorno do dinheiro.
Movido pela boa fé, o médico procurou o banco e pediu para uma gerente devolver o dinheiro na conta da mulher. Só que após o dinheiro ser transferido, o envelope depositado em uma agência na cidade de Cravinhos-SP foi compensado, tendo os funcionários constado que ele estava “vazio”, assim, o valor de R$32.780,00 (valor do depósito falso) foi debitado da conta. A essa altura a criminosa e outras duas pessoas já tinham sacado o valor, mediante a transferência para uma terceira conta bancária.
O médico votuporanguense procurou a polícia. Investigadores da DIG rastrearam o CPF da titular da conta bancária e chegaram a moradora de Cravinhos.
Ela negou o crime, disse apenas ter emprestado a conta para o marido de uma amiga. Apesar disso, o juiz encontrou prova suficiente para condená-la a um ano de reclusão, em regime inicial aberto.