Um médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto (FamerP) foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por estuprar um menino de 7 anos. A decisão judicial foi publicada no dia 6 de dezembro.
O crime aconteceu em dezembro de 2022, quando o médico, que era vizinho da criança, atraiu o menino para sua casa com a promessa de dar uma bota. Dentro da casa, ele cometeu o abuso sexual.
A mãe da criança denunciou o caso à polícia, que investigou e indiciou o médico. Durante o processo, o médico respondeu em liberdade, mas a Justiça determinou que ele pague R$ 50 mil de indenização à vítima.
O que diz a lei:
O estupro de vulnerável é um crime grave e a pena pode chegar a 15 anos de prisão. A lei considera vulnerável qualquer pessoa que, por idade, doença mental ou outra condição, não tenha capacidade de oferecer resistência. É importante ressaltar que a condenação em primeira instância cabe recurso.
Em nota, a Famerp informa que foi surpreendida com a condenação, em primeira instância, de um de seus professores, que já está afastado de suas atividades docentes. A instituição comunicou a Procuradoria Geral do Estado e tomará as medidas cabíveis, sempre preservando a ética e os princípios que orientam suas ações.