O médico fernandopolense, Luiz Henrique Semeghini, que em 2000 matou a tiros a ex-mulher Simone Maldonado depois de sair de um baile em um clube da cidade, é coadjuvante em uma reportagem da Revista Veja, de circulação nacional.
Semeghini é citado na reportagem “Quase uma década de impunidade” onde o ator maior é o ex-diretor do jornal Estado de São Paulo, Antonio Marcos Pimenta Neves, que matou com dois tiros a ex-namorada e jornalista Sandra Gomide também em 2000.
A revista retrata os fatos citando os dois casos relacionados ao poder econômico para a contratação de advogados e o fato visto com outros olhos pelo STF que mudou ideologias levando a prevalecer à tese que de o réu tem direito de recorrer em liberdade até a ultima instância.
A Veja cita que “graças a isso, criminosos como Pimenta Neves e Luiz Henrique Semeghini estão soltos há anos mesmo depois de terem sido condenados por homicídios”.
A revista comparou as condenações de Pimenta Neves e Semeghini aos crimes ocorridos antes da mudança do STF. Doca Street que matou a mulher Ângela Diniz, com três tiros no rosto e um na nuca, em 1976, condenado a 15 anos de prisão, mas cumpriu quatro anos em regime fechado. Outro fato registrado pela Veja, na reportagem, também foi o caso do cantor Lindomar Castilho que matou a tiros a ex-mulher Eliane de Grammont, em 1981. Foi condenado a 12 anos de prisão e cumpriu dois em regime fechado.
Pimenta Neves ficou preso apenas sete meses (logo após o crime) e Semeghini há seis meses após o crime e uma semana depois da condenação em outubro de 2008.
Pimenta Neves ainda mora na mesma casa e sua rotina de vida é ler e passar boa parte do tempo na internet. Luiz Henrique Semeghini tem uma clinica no centro de Fernandópolis continua atuando na área de otorrinolaringologia.
