A McLaren anunciou nesta sexta-feira que os carros pilotados por Lando Norris e Daniel Ricciardo na Fórmula 1 foram decorados com um detalhe visual especial: o logotipo de Ayrton Senna. Em parceria com a Senna Brands, empresa que administra a marca oficial do lendário piloto, a equipe exibirá o famoso ‘S’ a partir deste final de semana, no GP de Mônaco, do qual o brasileiro é o maior vencedor. Até 2021, a Williams, equipe de Senna quando ele morreu, em 1994, estampava o bico de seus carros com homenagens ao ídolo, mas a tradição foi encerrada.
“Senna é, e sempre será, uma lenda da McLaren. Suas atuações com a McLaren, com três Mundiais, consolidou seu lugar como um dos maiores pilotos de Fórmula 1. Quando ele faleceu tragicamente em 1994, todo o mundo do automobilismo sentiu uma sensação de perda irreplicável, mas sua memória continua viva nos corações e mentes dos fãs da Fórmula 1. Sentimos que é justo que nós, como McLaren, reconheçamos sua contribuição ao esporte, levando seu nome conosco”, comentou Zak Brown, CEO da McLaren Racing.
Senna foi contratado pela McLaren em 1988, após acumular seis vitórias ao longo de três temporadas na Lotus, inclusive uma em Mônaco, onde viveria outros grandes momentos no futuro. No ano de estreia pela nova equipe, venceu pela primeira vez o Mundial de Pilotos, feito que repetiria mais duas vezes, em 1990 e 1991. De 35 GPs vencidos pela escuderia, seis foram em Mônaco.
“Não consigo pensar em uma corrida melhor do que o GP de Mônaco para começar este reconhecimento da vida de Ayrton. Tendo vencido esse GP seis vezes, mais do que qualquer outro piloto, Ayrton provou que sua engenhosidade e habilidade ao volante de um carro de F1 raramente poderia ser igualada. A adesão dos logotipos aos nossos carros de corrida de F1 será permanente e foi acrescentada com o apoio da família Senna. Servirá como uma lembrança constante do talento sensacional de Ayrton”, disse Brown.
Depois de Senna, a McLaren voltou a ter um piloto campeão do Mundial de Pilotos apenas em 1998 e 1999, com Mika Hakkinen, e em 2008, com Lewis Hamilton. O último título do Mundial de Construtores foi em 1998. Na disputa da atual temporada, ocupa a quarta colocação das equipes e tem George Russell em quarto lugar entre os pilotos, seis posições acima de Daniel Ricciardo, 11º.