A divulgação do resultado de duas pesquisas encomendadas pelo governo, que apontam melhora na avaliação do governo lula, era tudo o que Paulo Pimenta, ex-chefe da Secom, precisava neste momento. Queimado pelos desentendimentos com Janja, a deslumbrada, por resultados negativos em pesquisas e nomeado para o cargo tão biônico quanto fictício de ministro da reconstrução do Rio Grande do Sul, ele perdeu todo o protagonismo que tinha e abriu espaço para a Secom ser comandada pelo insuspeito Laércio Portella – o que encomendou as pesquisas.
Pau de galinheiro
O passado de Pimenta é marcado, principalmente, por ter sido denunciado na Lava Jato como o “Montanha” da lista de propinas da empreiteira Odebrecht. Agora, antes de ser chutado da Secom, ele é suspeito de comandar uma licitação fraudada de R$ 197 milhões para a contratação de agências de propaganda que fariam acompanhamento de postagens contra e a favor do governo nas redes sociais.
Fraude descarada
A revelação da fraude foi originada pelo site O Antagonista, que publicou os nomes das agências vencedoras na véspera da licitação. Na mosca! O site acertou todos os nomes e o valor aproximado de quanto cada uma delas cobraria pelo serviço. Nesta semana, finalmente, o Tribunal de Contas da União decidiu suspender a maracutaia, e Paulo Pimenta deve ser intimado a explicar tudo.
Lula fica mudo
Apesar de falastrão, o presidente comunista não toca em assuntos como este, e muito menos nos outros escândalos deste desgoverno. Nem se lembra do indiciamento pela Polícia Federal do impoluto Juscelino Filho (ministro das Comunicações que está em férias), do escândalo da importação de arroz (o caso do Arrozão), das insuspeitas viagens de Anielle Franco (nomeada como ministra da Igualdade Racial apenas por ser irmã de Marielle), entre outros casos do tipo.
A amante dos diamantes
A insistência do esquema lula-STF para incriminar Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas fez a oposição recordar pela internet uma denúncia gravíssima de tráfico de diamantes, ocorrida em 2012, que tinha no centro das suspeitas uma “assessora” muito especial do presidente comunista: Rosemary Noronha, que foi amante dele, entre 2002 e 2012, nos dois primeiros mandatos. Veja reportagem sobre o “casal” publicada pela revista Istoé
Tráfico com passaporte
Reportagem publicada pela revista Istoé mostra que Rose fez ao menos 60 viagens à Europa e aos Estados Unidos, em pouco mais de três anos, sempre carregando grande quantidade de diamantes para venda no exterior, a mando de lula. Ela tinha passaporte diplomático e usou aviões da FAB para boa parte das viagens. Veja a denúncia
Mulher invisível
Apesar de viajar no avião da Presidência, inclusive para o exterior, Rose não teve seu nome registrado pela FAB por ordem de lula. Era ela quem levava a tal “mala diplomática”, onde também teria ocultado diamantes.
Escreveu Jorge Serrão em 2012
“Serviços de inteligência das Forças Armadas receberam informes de que Rose participaria de negócios com diamantes em pelo menos cinco países: Bélgica, Holanda, França, Inglaterra e Alemanha. As pedras preciosas seriam originárias de negócios ocultos feitos pela cúpula petralha na África, principalmente Angola.” Leia aqui.
25 milhões de euros
Está achando a história cabeluda? Vai piorar. Leia reportagem publicada pelo site UOL, também em 2012, com detalhes de uma denúncia feita pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho. Veja.
Foi pra gaveta
Apesar do escândalo e da gravidade dos crimes indicados – muitos com provas de viagens e do enriquecimento incompatível de Rose -, o procurador-geral da República da época, Roberto Gurgel, ignorou o caso. Tudo para a gaveta, ordenou. O mesmo que fizeram o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso – hoje comentarista político da CNN Brasil – e a Polícia Federal.
Detalhe
O caso extraconjugal público de lula e Rose ocorreu antes da morte da primeira-dama oficial, Marisa Letícia, e enquanto a amante oficial era casada com Paulo Rodrigues Vieira, que foi presidente da ANA (Agência Nacional de Águas) no primeiro mandato de lula.
Disputa
A aprovação da malfadada reforma tributária – também chamada de “deforma tributária” – é um dos assuntos preferidos da internet, nos últimos dois dias, com repercussão absolutamente negativa ao governo lula e à Câmara dos Deputados. A isenção de impostos sobre carnes partiu do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), mas o petê insistiu e a iniciativa foi de lula.
Malafaia e o G1
O pastor Silas Malafaia usou uma reportagem do G1 – da Globo, hoje, uma espécie de assessoria de imprensa do petê – para mostrar que lula queria taxar as carnes.
Votaram contra
Um dos posts mais comentados e compartilhados em redes sociais é um que traz nomes de deputados que votaram contra a isenção de impostos às carnes. Aluisio Mendes (Republicanos-MA), Danilo Forte (União-CE) e Padovani (União-PR). Houve ainda duas abstenções de Duda Salabert (PDT-MG) e Hildo Rocha (MDB-MA).
Vai acabar antes de começar
A reforma é tão atrapalhada, complexa e com força para se tornar em um transtorno, que deve acabar antes de começar, em 2027. A opinião é do jornalista Adalberto Piotto, da revista Oeste.
Vai dar m…
Levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que 77% dos entrevistados consideram que a carga tributária do Brasil já é alta demais e que aumentar a cobrança de impostos vai prejudicar a todos; 76% dizem que a arrecadação é muito acima do nível de qualidade de saúde, educação, estradas e rodovias. Foram ouvidas presencialmente 2.012 pessoas, em 14 estados, entre os dias 1 e 8 de julho.
Abin paralela
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou ontem em um vídeo publicado no X-Twitter que o “grupo especial de lula na Polícia Federal ataca novamente” ao falar da investigação da PF que apura a existência de uma suposta “Abin paralela” – uma das insistências de Alexandre de Moraes (PT-STF) em tentar encontrar um crime de Jair Bolsonaro.
Proteção a lacradores
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rejeitou pedido dos deputados Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF) para investigar petistas e funcionários do Palácio do Planalto no inquérito infinito so STF que apura um esquema criminoso, usado pelo desgoverno, para a perseguição de adversários na internet. O gabinete da ousadia. Ah, se fosse na época de Jair Bolsonaro…
Mijando no poste
Corre pelo Senado uma PEC que proíbe a responsabilização de veículos de comunicação pelo conteúdo do que dizem seus entrevistados. A proposta surge oito meses depois de o STF classificar o caso como crime. Parece repetição. O Senado sofre de retardo parecido nos casos do marco temporal das terras indígenas, da liberação da maconha e do aborto, que andaram muito antes na mão de togados sem voto.
Sabe por quê?
Alexandre de Moraes pediu à PF que abra mais dados do celular de Filipe Martins, preso ilegalmente desde 8 de fevereiro a mando do ministro, para saber por meio de geolocalização se o ex-assessor de Bolsonaro usou o aparelho em qual país entre 30 de dezembro de 2022 e 9 de janeiro de 2023.
a) Moraes é apaixonado por tecnologia
b) Os dados informados pela TIM não valem
c) A PF não tem nada mais importante para fazer
d) Moraes não desiste de incriminar Filipe e Bolsonaro
FRASE
Da especialista em investimentos internacionais, Renata Barreto, sobre os gastos e o mau gosto com roupas, calçados e acessórios de Janja da Silva. Hoje, no X-Twitter.
“Janja usando uma sandália Hermès de mais de R$5 mil não deve ser ostentação no dicionário do Lula e do padre Julio Lancellotti. Mas a classe média ter mais de uma tevê, aí é um absurdo.”