A esteatose hepática não alcoólica, também conhecida como gordura no fígado, é um problema de saúde que, se não tratado, pode evoluir para uma cirrose, que é irreversível, ou até mesmo câncer no fígado. A boa notícia é que ela pode ser revertida por meio de uma alimentação saudável e equilibrada.
A equipe do Nasf (Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica) de Fernandópolis tem disponibilizado vídeos com orientações em sua página no Facebook em parceria com o curso de Nutrição da FEF (Fundação Educacional de Fernandópolis). As alunas Natalia Miranda Pasquini e Larissa Rossini Fação falam sobre a esteatose hepática não alcoólica na publicação mais recente.
De acordo com as estudantes, a esteatose hepática não alcoólica é notada quando é verificada a presença de mais de 5% das células do fígado infiltradas com gordura. Entre as causas, é possível citar o uso prolongado de medicamentos, diabetes, colesterol e triglicerídeos aumentados, obesidade, perda muita rápida de peso; a genética também contribui.
“Em geral, o paciente não costuma ter sintomas bem definidos, mas relata mais cansaço, fadiga e fraqueza que o normal. Em casos mais avançados, pode apresentar dor abdominal do lado superior direito e o abdômen mais dilatado (barriga inchada e dura)”, destacam.
A boa alimentação é o caminho para diminuir e até mesmo acabar com o problema. “Comece reduzindo os carboidratos em sua alimentação. Entenda que é reduzir e não excluir; essa redução é conquistada facilmente parando de consumir alimentos industrializados, sejam eles salgadinho, bolacha, refrigerante ou suco de caixinha, farinha refinada e açúcar e optando por melhores fontes de carboidratos como os cereais integrais como arroz e aveia, frutas, legumes, verduras e tubérculos como a batata e a mandioca. Inclua fontes de fibras em sua alimentação, mais uma vez por meio de cereais integrais, frutas, legumes e verduras. Evite: frituras, optando sempre pelo alimento grelhado, cozido ou assado; evite o consumo de bebida alcoólica durante o tratamento. A prática de atividade física é muito importante, o emagrecimento também faz parte do tratamento, caso este paciente esteja acima do peso”, destacam na publicação.
