Parte do dia a dia de muitas pessoas no mundo há praticamente dois anos, as máscaras também podem impulsionar o romantismo. Uma pesquisa da Escola de Psicologia da Universidade de Cardiff (País de Gales) iniciada em fevereiro do ano passado concluiu que a proteção anti-Covid deixa as pessoas mais atraentes.
Um grupo de 43 mulheres avaliou numa escala de 0 a 10, o quanto se sentiam atraídas por homens, entre 18 e 30 anos, sem máscara, com máscara de pano, com máscara cirúrgica ou com um livro na área que seria coberta pela proteção. O resultado: a maioria se disse mais atraída pelos mascarados, especialmente os que usavam o modelo cirúrgico. Fetiche?
Um estudo semelhante realizado no Japão em 2016, bem antes da pandemia de Covid-19 (embora não fosse incomum ver japoneses usando máscaras em espaços públicos) descobriu que as máscaras reduziam a atratividade de uma pessoa. Mas, assim como teve impacto em quase todas as outras partes de nossas vidas, a pandemia parece ter afetado o que torna alguém mais ou menos atraente, acreditam os pesquisadores, conforme contou o “Metro”.
Por outro lado, o aplicativo Tinder na Coreia do Sul decidiu limitar a postagem de fotos de pessoas com máscara na rede de paquera. O objetivo é fazer com que os usuários sejam o “mais sincero possível” ao se mostrarem a possíveis interessados atrás de um “match”.
Se, em circunstâncias normais, já era comum que as fotos em aplicativos frequentemente fossem muito diferentes do que mostra a realidade, o uso de máscaras potencializou esse contraste e aumentou as chances de os encontros cara a cara serem decepcionantes para pelo menos um dos envolvidos.