sábado, 23 de novembro de 2024
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Marta é finalista e homens são coadjuvantes entre brasileiros

Na festa anual do futebol mundial, os brasileiros ocupam uma vez mais um papel de coadjuvante, depois de uma Copa do Mundo decepcionante que tirou Neymar até mesmo da lista…

Na festa anual do futebol mundial, os brasileiros ocupam uma vez mais um papel de coadjuvante, depois de uma Copa do Mundo decepcionante que tirou Neymar até mesmo da lista dos dez melhores do mundo. A última vez em que um brasileiro conquistou o prêmio foi em 2007, com Kaká.

Em 2018, porém, seis brasileiros concorrem a um lugar na seleção do mundo. A lista de 55 nomes selecionados pela Fifa e pela FiFPro, o sindicato dos jogadores, inclui Daniel Alves, Thiago Silva e Neymar, do Paris Saint-Germain, Marcelo e Casemiro, do Real Madrid, e Philippe Coutinho, do Barcelona.

Entre as melhores jogadoras do mundo, Marta consegue uma vez mais chegar à final e disputa o troféu. Mas a brasileira, que ganhou o prêmio em cinco oportunidades, concorre contra a norueguesa Ada Hegerberg e a húngara Dzsenifer Marozsán, que atuam juntas no Lyon, da França, e são favoritas.

Um gol anotado por Arrascaeta, o meia uruguaio do Cruzeiro, também concorre ao Puskás, prêmio para o gol mais bonito da temporada.

Mas, assim como na avalanche de conquistas da Europa em campos de todo o mundo nos últimos anos, a premiação da Fifa apenas repete a mesma tendência. A nacionalidade mais presente na lista da seleção do mundo é a da Espanha, com nove jogadores. A França, campeã do mundo, aparece com oito representantes. Os europeus são 71% dos finalistas.

“Precisamos da Ásia, da América Latina, da África”, constatou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em reunião neste domingo, em que lembrou que a Europa venceu as últimas quatro Copas do Mundo.

Na premiação entre os técnicos, todos são europeus: Zinedine Zidane, pelo desempenho com o Real Madrid ao conquistar mais uma Liga dos Campeões, o treinador da Croácia, Zlatko Dalic, vice-campeão do mundo e que operou um milagre ao assumir o time na última hora, e Didier Deschamps, campeão do mundo pela França.

No futebol feminino, os finalistas são Reynald Pedros (Lyon), Asako Takakura (Japão) e Sarina Wiegman (Holanda). Vadão, que concorria, ficou de fora da lista final.

A Fifa ainda criou um prêmio especial para o melhor goleiro da temporada. Todos europeus: o belga Thibaut Courtois, o francês Hugo Lloris e o dinamarquês Kasper Schmeichel.

Para o prêmio da melhor torcida concorrem os peruanos que lotaram Moscou para ver sua seleção depois de 32 anos numa Copa do Mundo, o gesto dos japoneses e senegaleses que limparam os estádios depois de festejar e Sebástian Carrera, torcedor do Deportivo Puerto Montt, que viajou 3 mil quilômetros e foi o único torcedor visitante na partida contra o Coquimbo.

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