domingo, 17 de novembro de 2024
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Marina Silva recusa convite para ser vice de Haddad em SP

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), afirmou que a ex-senadora Marina Silva (Rede) não aceitou seu convite para compor sua chapa ao Governo de São Paulo na condição de…

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), afirmou que a ex-senadora Marina Silva (Rede) não aceitou seu convite para compor sua chapa ao Governo de São Paulo na condição de vice.

A informação foi confirmada nesta terça-feira, 2, à Jovem Pan pela assessoria do candidato. A ex-ministra do Meio Ambiente avalia que, como parlamentar, terá mais condições de atuar a favor de pautas ligadas ao meio ambiente e à Amazônia. Além disso, a Rede pretende usá-la como puxadora de votos para ampliar e fortalecer a bancada da legenda no Legislativo. Nas últimas semanas, Marina participou de agendas do petista, o que foi visto pelo comando da campanha como uma sinalização de que o convite seria aceito.

Recentemente, a pré-candidata a deputada federal participou de um seminário coordenado por Haddad e que tinha como foco temas do meio ambiente e saneamento. Na ocasião, em publicações nas redes sociais, ela chegou a usar hashtags, como como #MarinaPorSP” e #MudaSP, que endossavam a possível chapa conjunta com o ex-prefeito de São Paulo. “Mulher, imagina esse fotão aí sendo governador e vice? Que alegria seria pra São Paulo”, escreveu uma seguidora, defendendo a proposta descartada.

Com a recusa de Marina, segue o impasse sobre a composição de chapa de Haddad. O ex-prefeito da capital paulista precisa oficializar o nome do escolhido até a sexta-feira, 5, data-limite previsto em lei para a oficialização das candidaturas. Outro nome cotado para o cargo é o ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB).

O pessebista também é pré-candidato a deputado federal, mas a cúpula do PSB aprovou seu nome em convenção da sigla no final do mês de julho. Também há a possibilidade de a escolhida ser a médica Marianne Pinotti (PSB) – Haddad já afirmou, em mais de uma ocasião, a sua preferência por uma mulher no posto de vice. Entre aliados do petista, há uma ala que defende um nome ligado a um partido de centro, em um movimento semelhante ao que foi feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que escolheu o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, um dos fundadores do PSDB, para o cargo de vice-presidente em sua chapa. Como o prazo para a definição das chapas é exíguo, a escolha deve contemplar os quadros do PSB.

Apesar da indefinição em relação ao cargo de vice-governador, os partidos que integram a coligação do PT em São Paulo solucionaram um impasse nos últimos dias. No sábado, 30, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, anunciou que aceitou o convite feito pela campanha de Haddad para que o dirigente fique com a primeira suplência de Márcio França, candidato da chapa petista ao Senado – o movimento é mais um indicativo de que, em caso de vitória de Lula, o ex-governador de São Paulo pode ser alçado ao posto de ministro de Estado.

A dois meses para as eleições, Fernando Haddad representa 33,2% das intenções de votos ao governo de São Paulo, contra 22,5% do segundo colocado, o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado na segunda-feira, 1º.

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