Um homem procurou a Polícia Civil para confessar um feminicídio em Ipira, no Oeste catarinense, na tarde desta sexta-feira (17). Ele indicou o local onde queimou o corpo da mulher, identificada como Lorimar Lotkmeier, 59 anos, e alegou legítima defesa, segundo o delegado Gilmar Bonamigo.
Como não houve flagrante, segundo o investigador, o homem não foi preso.
Em depoimento à polícia, o suspeito, 39 anos, relatou ter matado a companheira por estrangulamento na noite de domingo (12), após os dois passarem o dia discutindo.
“No final da tarde, foi deitar. Alega que fingiu que estava dormindo e ela pulou em cima dele”, afirmou Bonamigo.
O corpo ficou na casa até a noite de terça-feira (14), quando o levou com o próprio carro até a beira do Rio Uruguai. Conforme o investigador, ele relatou que deixou o corpo queimando por cerca de três horas e, depois, jogou os restos mortais na água.
Segundo relato do suspeito à polícia, o casal tinha uma relação conturbada. Eles estavam juntos há cerca de sete meses.
Entenda
Segundo a Polícia Militar, o caso veio à tona após o homem relatar aos familiares que teria matado a esposa, ateado fogo nela e jogado o corpo em um rio. A Polícia Civil abriu um inquérito e, na tarde desta sexta-feira, havia confirmado o desaparecimento da mulher.
Segundo a informação divulgada pelo 26° Batalhão da PM, o homem que relatou o caso aos familiares tem 39 anos. Ele teria confessado aos familiares que no final de semana teria assassinado a companheira de 59 anos por esganadura.
Logo depois, disse que ateou fogo no corpo dela mulher e a jogou em um rio.
Ipira tem cerca de 59 mil habitantes e fica a cerca de 483 quilômetros de Florianópolis, Capital catarinense.