O astronauta Marcos Pontes se defende no inquérito aberto pela procuradoria da Justiça Militar de São Paulo. Em uma entrevista coletiva em Bauru, ele rebateu os principais pontos do processo em que ele é suspeito de participação em negócios da iniciativa privada e de cobrar por palestras, o que é proibido para militares.
O encontro foi justamente no colégio Espaço, local que ele é apontado como um dos administradores. Mas, segundo Pontes, ele é apenas marido da proprietária. E afirma ainda que não tem nada a ver com a escola, e diz que o irmão é quem administra a instituição.
Outra questão levantada no inquérito é a cobrança por palestras motivacionais. O astronauta afirma ter começado a palestrar somente depois de ir para a reserva da aeronáutica.
A investigação começou no ano passado, mas Pontes diz que prefere não saber quem teria denunciado a história. Segundo ele, começou por meio de notas de jornais, notícias soltas. Além disso, o tenente-coronel afirmou estar à disposição da Justiça, já que está certo de que nenhuma das suspeitas tem qualquer fundamento.
O astronauta diz que só fica preocupado com a própria imagem, já que acredita ter uma história limpa e teme agora que esse pseudo-arranhão nunca seja esquecido pelas pessoas.