segunda, 18 de novembro de 2024
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Marcomini tem aprovação de 64%: credibilidade junto ao eleitorado

A Administração Municipal de Macedônia é bem avaliada por fatia significativa da população. É o que mostram números de pesquisa de opinião pública realizada pela Agência Impacto no município, dia…

A Administração Municipal de Macedônia é bem avaliada por fatia significativa da população. É o que mostram números de pesquisa de opinião pública realizada pela Agência Impacto no município, dia 19 de setembro, quando 260 eleitores, subdivididos, proporcionalmente, em 4 setores, foram ouvidos.

Uma ampla maioria dos eleitores aprova a gestão municipal: 64,61% dos entrevistados consideram o governo do atual prefeito Reginaldo Marcomini “bom” (37,69%) ou “ótimo” (26,92%).

Para 20,77%, o prefeito faz uma administração “regular” e apenas 7,69% consideram o atual gestor “ruim” (6,15%) ou “péssimo” (1,54%).

A taxa de aprovação de Marcomini, jovem prefeito eleito para o seu primeiro mandato, registra índices positivos que superam em larga escala os números negativos aferidos pela pesquisa, pavimentando com solidez seu início de trabalho como prefeito de Macedônia.

Complementando os índices apurados pelo levantamento, 3,08% não responderam, 2,31% se declararam indecisos e 1,54% foi nulo diante das opções de avaliação.

VEREADORES NA BERLINDA
Por outro lado, um empate dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3,5 pontos para mais ou para menos, mostra a população dividida em relação ao desempenho da Câmara Municipal.
Os vereadores são aprovados por apenas 27,7% dos eleitores ouvidos: 23,85% avaliam como “boa”e apenas 3,85% considera “ótima” a atuação da atual Câmara de Vereadores.

A legislatura é reprovada por 23,85% da população: consideram “péssima” 10,77% e “ruim” 13,08%.

A rejeição da atuação do Legislativo aparece atrelada às denúncias contra a presidência da Câmara, gerando, em descompasso com a avaliação positiva do prefeito. Uma taxa de reprovação como a registrada nesse levantamento indica riscos e dificuldades para a Câmara Municipal se o desempenho for mantido.

Concluindo a pesquisa, 3,08% não responderam, 1,54% foi nulo e 5,38% se mostraram indecisos sobre a atuação da Câmara.

Maioria quer presidente da Câmara cassada: recondução é rejeitada pelos eleitores

Dados da pesquisa de opinião pública realizada pela Agência Impacto em Macedônia, no dia 19 de setembro, quando 260 eleitores, subdivididos, proporcionalmente, em 4 setores, mostram que 40% apoiam a cassação do mandato da vereadora Mônica Vieira da Silva (PTB). Apenas 16,15% são contra seu afastamento do cargo.

Um cenário ainda pior à vereadora Mônica surge quando a pergunta é sobre sua recondução à presidência da Câmara: 46,92% rejeitam as manobras dos vereadores para recolocar Mônica no comando do Legislativo, indicando reprovação da população em relação ao ato dos vereadores.

A atual situação do Legislativo de Macedônia sustenta a alta taxa de reprovação da Câmara Municipal e somente 13,08% aprovam o retorno da vereadora ao cargo de presidente.

DENÚNCIAS
Por cinco votos favoráveis e quatro contrários, a Câmara Municipal de Macedônia aprovou a criação de duas Comissões Processantes para investigar duas denúncias contra a atual presidente, Mônica Vieira.

O caso trata de investigação para apurar se realmente a vereadora invadiu imóvel pertencente à Prefeitura de Macedônia, e se as contas de água e energia foram pagas pelo município, o que neste caso teria provocado prejuízos aos cofres públicos em benefício individual indevido. Os fatos são de 2020.

A segunda denúncia formulada pelo advogado de Fernandópolis, Agostinho Pagoto, aponta irregularidades na contratação de um advogado para defender Mônica no processo investigatório. O advogado teria sido contratado pelo próprio Poder Legislativo pelo valor bruto de R$ 3.500,00 para defender interesses pessoais e particulares de vereadores, que teriam descumprido o regimento interno a fim de se beneficiarem dos cargos da Mesa Diretora.

Ele atuou na prestação de serviços advocatícios em defesa nos autos do Mandado de Segurança nº 1000663- 15.2021.8.26.0189, em trâmite perante a 1ª Vara Cível de Fernandópolis. A alegação de Pagoto é que nos autos do Mandado de Segurança mencionado a Câmara Municipal não figurava como parte do polo passivo da ação.

A ação foi proposta em desfavor das pessoas físicas dos vereadores eleitos, em especial os que compõem a Mesa Diretora, em razão de todos serem filiados ao mesmo partido político, PTB. Eles são acusados de violar o regimento interno que obrigaria a Mesa Diretora ser composta por representantes de partidos diferentes.

A atual presidente da Câmara, Mônica Vieira foi impedida, por decisão judicial, de participar da votação das duas matérias, sendo substituída pelo 1º suplente, analista de sistemas, Valdemir Pontes Ferreira Junior, que também é servidor público municipal.

O juiz da 3ª Vara Cível de Fernandópolis determinou que a Câmara de Vereadores de Macedônia convocasse imediatamente o primeiro suplente da presidente Mônica Vieira para que vote no processo de cassação de mandato da vereadora. Segundo o magistrado, a presidência da casa de lei desrespeitou a ordem legal de convocação dos suplentes desobedecendo à legislação federal.

No final da sessão, Mônica usou a tribuna para mencionar que também tem várias denúncias para serem feitas e que não tem medo de ninguém, declarando uma guerra política na cidade.

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