quarta, 30 de outubro de 2024
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Mapa babilônico de 3.000 anos “revela” localização da “Arca de Noé”; entenda

Pesquisadores do Museu Britânico revelaram uma descoberta histórica que pode apontar a localização da “Arca de Noé” ao decifrarem o mapa mais antigo do mundo, uma tábua babilônica de 3.000…

Pesquisadores do Museu Britânico revelaram uma descoberta histórica que pode apontar a localização da “Arca de Noé” ao decifrarem o mapa mais antigo do mundo, uma tábua babilônica de 3.000 anos chamada Imago Mundi. Essa peça de argila exibe um diagrama circular do mundo, gravado em escrita cuneiforme, e sugere que um viajante, ao seguir suas indicações, passaria por “sete léguas… [para] ver algo como um recipiente parsiktu”, referindo-se a uma embarcação massiva que sobreviveria a um dilúvio.

O mapa conduz os pesquisadores até Urartu, nome assírio para o Monte Ararat, montanha bíblica onde, segundo o relato bíblico, a Arca de Noé teria chegado após o dilúvio. Irving Finkel, curador e especialista em cuneiforme do Museu Britânico, destaca: “Do ponto de vista babilônico, isso era uma questão de fato. Se você fizesse essa viagem, veria os restos deste barco histórico”. Ele afirma que o relato babilônico, onde o deus Ea poupa Utnapishtim, possui detalhes similares ao relato bíblico do dilúvio.

Estudos recentes e escavações lideradas pela Universidade Técnica de Istambul encontraram indícios de atividade humana no Monte Ararat de 3.000 a 5.000 anos atrás. No entanto, a comunidade científica segue dividida quanto à veracidade da narrativa da Arca. Especialistas britânicos também questionam se o Monte Ararat seria o local de descanso da arca, já que a montanha teria se formado após o recuo das águas do dilúvio.

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