sábado, 23 de novembro de 2024
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Mantuan vira talismã de Vítor Pereira no Corinthians

Vítor Pereira não se cansa de dizer que o Corinthians necessita demais de seus meninos para somar pontos e vitórias na temporada. E um deles caiu demais na graça do…

Vítor Pereira não se cansa de dizer que o Corinthians necessita demais de seus meninos para somar pontos e vitórias na temporada. E um deles caiu demais na graça do treinador português: Mantuan. Quebrando o galho na lateral-direita ou aparecendo na frente como atacante, sua posição original, o jovem de 21 anos virou peça vital no time e espera continuar dando conta do recado. Cada vez mais elogiados, os jovens estão em alta no time.

“A torcida inflama a gente”, afirmou Mantuan, que vem jogando com frequência no Corinthians apesar do rodízio de Vítor Pereira Nesta quarta-feira, abriu o caminho para a goleada e mostrou maturidade ao pedir para o elenco evitar o “já ganhou” na Copa do Brasil.

“Estou feliz pelo placar bom, mas devemos manter os pés no chão. Agora é pensar no sábado, outro jogo importante (novamente contra o Santos, agora pelo Brasileirão)”, disse. “Sabemos que o resultado foi muito bom, há a questão do rodízio e sabemos que todo mundo está preparado, quem entra vem dando conta.”

Mantuan sabe que não pode tirar o Santos da cabeça por causa do jogo do Brasileirão, mas tenta deixar a Copa do Brasil de lado. “Faltam três semanas ainda, mas acredito que sim (está perto da vaga), pelo desempenho, o resultado… Continuamos criando após os gols, o time não sofreu como em outros jogos, mérito do grupo, que está em evolução”, enfatizou. Controlamos bem o jogo e seguimos atacando, que é o que mister pede. Temos de manter assim em casa e fora manter o ritmo, pois sabemos da qualidade do elenco.”

Durante o jogo, em um princípio de confusão após drible de Adson, Vítor Pereira caminhou até Fabián Bustos para pedir desculpas. O meia levou um puxão de orelha, assim como Mantuan, após chapéu em um santista. O treinador cobra respeito e o atacante garantiu que não foi desprezo.

“Não sou de fazer graça, todos me conhecem. Foi um recurso, um improviso, até os próprios jogadores do Santos sabem. O mister (treinador) veio falar comigo e disse que não foi de sacanagem, a gente respeita quem está do outro lado.”

Giuliano, Fagner e o treinador saíram de campo endeusando o crescimento da molecada. Além de Mantuan, Piton sempre entra bem na esquerda, Raul Gustavo se redimiu do erro contra o Atlético-PR – pênalti infantil – após duas atuações seguras seguidas, Du Queiroz se firma como primeiro volante e Adson também aparece cada vez mais.

“Ele (técnico) sempre passa confiança em quem está entrando e os mais velhos estão ajudando a gente, sempre. Mérito do mister por dar essa confiança. O Robert (zagueiro que substituiu João Victor) entrou e nem sentiu o jogo, é moleque de seleção, Matheus (Araújo, meio-campista) também é de qualidade”, elogiou Mantuan, sobre os novos miúdos utilizados no clássico.

“Depois que perdemos o Jô deixamos de ter referência e fomos à procura de um melhor esquema na frente. O que quero de Mantuan, Adson, Róger Guedes e Willian é rotatividade. Pedi para cumprirem função. Dou liberdade, mas tem de ser com organização”, explicou Vítor Pereira, satisfeito com o setor ofensivo com mescla de jovens e experientes.

Cada dia mais feliz com seus “miúdos”, Vítor Pereira terminou o jogo na Neo Química Arena com nove jogadores da base entre os 11 titulares. Ele garante que não vai ter medo de botar os meninos para jogar, ainda mais com a resposta que obtém quando descansa os mais experientes. Gil, Fábio Santos e Renato Augusto não atuaram nesta quarta-feira.

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